Sula Miranda brilha na Virada Cultural

SULA  MIRANDA NA VIRADA CULTURAL 

Cantora, uma das mais populares do Brasil,  se apresenta na Virada Cultural no dia 18 de Maio, na Casa de Cultura Freguesia do Ó, trazendo ao público seus maiores sucessos, do sertanejo ao gospel. 

Talento e superação marcam a vida de Suely Brito de Miranda, nacionalmente conhecida como Sula Miranda, caçula de três filhas mulheres.

Desenganada pelos médicos ao nascer, devido a um estreitamento incomum na laringe, que segundo eles, a condenariam a inúmeras dificuldades como se alimentar e falar, caso sobrevivesse.

Sula não só apenas se curou, graças ao amor e dedicação  de sua mãe e de um pediatra, como mais tarde soltou a voz como cantora, locutora e apresentadora, conhecendo o sucesso e a fama.

Sua carreira se iniciaria em um grupo musical infanto-juvenil, “As Melindrosa“ onde estaria também sua irmã, a não menos famosa Gretchen, encontrando mais tarde o reconhecimento ao adotar o estilo sertanejo, sendo uma das primeiras cantoras a representar o estilo, até então, defendido apenas por cantores.

Eleita a “Rainha dos Caminhoneiros“, além da música, conheceu o sucesso como apresentadora e locutora, com passagens pela TV e Rádio Record, Rádio Capital, CNT e Rede TV. 

Atualmente a cantora prossegue em suas vertentes, incluindo repertório gospel em seus shows e discos.

A décima-nona edição da Virada Cultural, acontecerá dias 18 e 19 em toda cidade de São Paulo , trazendo Sula Miranda ao palco, na zona norte da cidade. Em seu show,  o público poderá conferir e cantar junto seus grandes sucessos como “Seu Olhar“, “Nuvem de Lágrimas“, “Evidências“ entre outros. 

Serviço 

Show: Sula Miranda 

Data:  18/05

Horário: 21 horas 

Ingressos:  Gratuitos 

Local: Casa de Cultura Municipal Freguesia do Ó 

Endereço:  Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 

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Erasmo Carlos em Disco Póstumo

Erasmo Carlos (1941-2022), cantor, compositor e referência do rock nacional, ganhou novo álbum assinado pela Som Livre.

O projeto, que leva o nome de “Erasmo Esteves”, traz composições inéditas do cantor nas vozes de novos nomes da MPB, como Tim Bernardes, Xênia França, Rubel e Emicida, que participam juntos na faixa “Tijuca Maluca”, Chico Chico, Gaby Amarantos, Sebastião, Jota.pê, Marina Sena, Russo Passapusso e Teago Oliveira. 

O álbum, que tem produção de Pupillo e Marcus Preto, tem como objetivo reverenciar o legado e a memória musical de Erasmo, mas também esticar o elástico do tempo e juntar os anos de 1960, 2020 e todas as novas gerações para (re)apresentar o Tremendão para além da Jovem Guarda – importante movimento cultural da década de 1960, liberado por Erasmo. 

O projeto teve início no ano de 2022, logo após a premiação do Grammy Latino do álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda”, realizado em colaboração entre Erasmo Carlos, Marcus Pretto e Léo Esteves, e lançado pela Som Livre. Na ocasião, o compositor havia acabado de ganhar o seu primeiro Grammy, no auge de sua carreira tão madura. “A cerimônia ainda estava rolando em Las Vegas quando o próprio Erasmo me ligou do hospital no Rio, em chamada de vídeo e falou: 

‘Bicho, ganhamos! Nosso disco ganhou o Grammy! Eu tô chorando, mas é de alegria.’ Da minha casa em São Paulo, só pude reagir às lágrimas de menino daquele artista colossal mencionando o que já vínhamos combinando havia um tempo: ‘Agora, é você sair logo daí pra gente começar o próximo. E vamos ganhar mais uns 30 prêmios com ele’”, relembra Marcus Preto sobre as primeiras conversas a respeito do novo álbum.

E em abril de 2024, após conversas, diálogos e trocas entre Léo Esteves e Marcus Pretto, o álbum “Erasmo Esteves” ganha vida nas vozes de artistas que imprimem o atual cenário da música brasileira. Assinado pela Som Livre, o álbum também reforça a parceria de longa data entre a gravadora e Erasmo, que começou sua carreira com a Som Livre em 1964. “Estamos muito felizes de ver a proporção que a nossa ideia tomou. Ideia essa que teve início com nosso querido Tremendão, ainda em vida, e que sempre teve o intuito de fazer um álbum dedicado não mais à Jovem Guarda, mas sim ao futuro dela. 

Aos novos ouvintes. A música que atravessa gerações. Somado a isso, o álbum também leva uma concepção visual grandiosa, com desenhos, rascunhos e letras que resgatam verdadeiramente o espírito do artista, cantor e compositor Erasmo Carlos”, comenta Marcus Preto.

Com produção de Pupillo e Marcus Pretto, a concepção do álbum é divida pelo próprio Erasmo, Preto e Leo Esteves, filho de Erasmo.

As participações, todas definidas entre os precursores do projeto, e com o objetivo de apresentar Erasmo para novos ouvintes, contam com nomes, na ordem alfabética: Chico Chico, Emicida, Gaby Amarantos, Jota.pê, Marina Sena, Rubel , Russo Passapusso, Sebastião, Teago Oliveira, Tim Bernardes e Xênia França.

O time de compositores, responsáveis por finalizar as canções, conta com nomes que já possuem familiaridade com Erasmo, sendo eles: Arnaldo Antunes, Nando Reis, Paulo Miklos, Roberta Campos, Teago Oliveira e Tim Bernardes. “Com este novo trabalho, buscamos trazer alguns dos tantos jovens discípulos que sempre acenaram para Erasmo com o carinho de fã, de admirador, como se dizendo: ‘olha eu aqui, Tremendão’, ‘aprendi ser quem eu sou com você, Gigante’, ‘minha música vem da sua, Erasmo’”, reforça Preto sobre a escolha dos nomes para o álbum.

E ouvir e entender a importância de Erasmo para e revitalização da nossa música.

( Fonte : Marcos Santos / Foto : Divulgação )

 

 

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Show revive carreira de Clara Nunes

No dia 09 de Maio, em palco que já abrigou grandes nomes da música, a cantora Monica Campos, realiza tributo á Clara Nunes, com repertório dos grandes sucessos da estrela mineira e em grande estilo.

Uma vez perguntaram para Clara Nunes: “Clara, você tem medo de morrer?” A cantora respondeu: “Não. Eu tenho medo de parar de cantar.” Com 41 anos de saudades, completados no último dia 02 de Abril, poucas cantoras tem o mérito de influenciar a carreira de tantas outras, como é o caso da “mineira guerreira“.

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (1942 – 1983) foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores, intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore. Defendeu até o fim da vida, a miscigenação da nossa música, com passagens pelo samba, forró, moda de viola, MPB e o ijexá.

Clara não era apenas uma cantora de grandes sucessos musicais. Encarnou em si , no seu figurino, no gestual, na interpretação e canto, a sua crença na nossa ancestralidade africana e indígena, que fez dela uma personagem icônica até os dias atuais. Até mesmo Xuxa Meneghel não resistiu e apareceu com visual “Claridade” em seu último filme.

Agora é a vez de Monica Campos trazer ao público, a força e o canto da guerreira, em um show recheado de seus grandes sucessos e em um palco que já acolheu nomes como João Bosco, Zélia Duncan, Lenine entre outros.

Sendo o seu segundo show tributo dedicado a Clara, Monica Campos possui uma intensa paixão pela música popular brasileira.

Aos 09 anos de idade a pequena Mônica surpreendeu uma maestrina, ao cantar em tom lírico, para um teste de coral. Ouvindo os discos de Clara através de seu tio e mais tarde com passagens pelo Teatro, Monica Campos produziu em 2012, o também tributo, a um outro nome e mito, Elis Regina.

Segundo Monica, o objetivo de “Clara Nunes – 40 anos de saudades“ é manter viva a memória e a brasilidade de Clara Nunes, bem como apresentá-la às novas gerações.

Assim sendo, o show apresentará pérolas como “O mar serenou“, “Conto de Areia”, “Morena de Angola“, “Menino Deus“, “Morena de Angola“ e muitas outras músicas consagradas.

Acompanham @Monica Campos:

Jonatan Francisco Bernardo: cavaquinho e direção musical

Sabão Batukda percussão

Espetáculo: “Clara Nunes – 40 anos de saudades“
Dia: 09/05/2024
Horário: 21:00 horas – a casa abre as 19:00 horas
Local: @Soberano Itaipava
Endereço: Estrada União e Indústria, 11.000 – Itaipava – Petrópolis – RJ
Ingressos : R$ 60,00 – Podem ser adquiridos no local.

Apoio: @claranunesfc

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Oficina e Vivências Ancestrais

TEATRO E ANCESTRALIDADE

Em fase de pré-produção do novo espetáculo, a Companhia Ágata de Artes abre seu processo de pesquisa ao público, discutindo Ancestralidade, Umbanda, Candomblé e Intolerância Religiosa.

Tendo as suas origens na religião e na mitologia grega, mais diretamente, no culto ao deus Dionísio, o teatro narrou feitos heroicos da antiguidade em grandes tragédias. Foi adotado pelo catolicismo na Idade Média com seus Autos Catequizadores e renasceu em caráter popular com o Teatro Moderno. Virou indústria de entretenimento como Teatro Musical, enfrentando e sobrevivendo a concorrência do Rádio e da TV, driblou a ditadura e a censura. Em tempos mais atuais, virou Teatro On-Line na Pandemia do Covid-19 e continua reinando, mesmo sob a febre da Netflix.

O teatro sempre esteve presente, jamais ausente, nunca silencioso, na história da humanidade e nas suas transformações.

Completando 23 anos de produções ininterruptas, a Companhia Ágata de Artes, refaz o encontro do teatro com as suas raízes religiosas, se inspira no assassinato da Ialorixá Maria Bernadete Pacífico, na carreira da cantora Clara Nunes e nas religiões de matriz africana para discutir ancestralidade e intolerância religiosa, que deram a companhia, origem a uma nova dramaturgia e a oportunidade de abrir seu processo criativo ao público em geral.

CONHECENDO A ANCESTRALIDADE ATRAVÉS DO TEATRO

A partir do dia 28 de Abril a Ágata irá promover encontros e vivências que fazem parte do novo trabalho, e tem como título provisório de “Terreiro dos Aflitos”, introduzindo todos os participantes no histórico da Ancestralidade Brasileira, na Dança Indígena e Africana, Mitologia dos Orixás e ainda na Introdução a Técnicas Teatrais, onde alguns selecionados irão participar da montagem e apresentação do espetáculo da Companhia, com previsão de estreia para o segundo semestre.

“O objetivo destas vivências é promover o encontro das pessoas com o Teatro, discutirmos a intolerância religiosa e dissipar qualquer tipo de preconceito contra as religiões de matriz africana”, garante o diretor da Companhia Ágata, Silvio Tadeu.

RACISMO RELIGIOSO ATUAL

Uma pesquisa coordenada pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras aponta que, quase a metade de 255 terreiros registraram até cinco ataques a seus espaços religiosos nos últimos dois anos, tendo aumento de até 106% em denúncias entre os anos de 2021 e 2022.

“Toda forma de preconceito ou discriminação que a humanidade propõe há séculos, para si mesma, serve para manter acesa a essência selvagem, combinada com a necessidade de controle humano.” completa Alexandre Cuba, gestor da Trinca Produtora, que atualmente representa a Companhia Ágata e irá coproduzir ”Terreiro dos Aflitos”.

ESPETÁCULOS QUE DISCUTEM A SOCIEDADE

Fundada em 2001, a Companhia Ágata de Artes vem perseguindo discussões sociais em seus últimos projetos, abordando temas como:

Homofobia: “O Retrato de Oscar Wilde”, e o racismo sob a ótica feminina no espetáculo: “Mulheres Negras”.

Clássicos como “Hamlet”, de Willian Shakespeare e “O Cortiço” do brasileiro Aluísio Azevedo também foram visitados pela Cia durante seus 23 anos de existência.

SERVIÇO“TEATRO E ANCESTRALIDADE”

CONTEÚDO:

  • Ancestralidade: o que é e qual a importância?
  • Dança Indígena
  • Dança Africana
  • Vivência de dança Indígena com tambor e outros elementos
  • Vivência de dança africana
  • Mitologia: O que é? Qual a importância?
  • Mitologia dos Orixás
  • Dança dos Orixás
  • Dança Afro Contemporâneo
  • Introdução à dança percurssiva
  • Dança Percurssiva
  • Introdução a Técnicas Teatrais
  • Análise do Texto e Personagens: “Terreiro dos Aflitos”

Ao final do processo, alguns selecionados irão participar da montagem e apresentação do espetáculo.

FACILITADORES:

JU CAMATA

Atriz, diretora, coreógrafa, Xamânica e Reiki.

JORGE OLIVA

Ator, diretor, coreógrafo, Mestre em Mitologia e Arquétipos Gregos e Africanos. Pesquisador das religiões de matriz africana.

MÁRCIO MENDES

Arte Educador, percussionista, pesquisador da Dança Afro Contemporânea e Ogãs e  Tambores.

SILVIO TADEU

Ator, diretor, produtor cultural, fundador da Companhia Ágata de Artes, fitoterapia e meditação.

METODOLOGIA:

  • Encontros Mensais Presenciais
  • Encontros Semanais Online
  • Palestras
  • Vivências
  • Simulados

A partir de 28/04 – Rua Carlos Sampaio, 305 – Próximo Metrô Brigadeiro.

Maiores Informações sobre como se inscrever para as vivências, “Teatro e Ancestralidade” poderão ser obtidas através do WhatsApp: (11) 98678-5420.

Aberto a todos que se interessa por Ancestralidade, Religião de Matriz-Africana ou Teatro, com ou sem experiência.

Por: Carvalho Oliveira – MTB: 79.298-SP – (11) 98678-5420

Apoio:
Trinca Produtora

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