Cuba e Outras Ilhas no dia do Rock

No Dia Internacional do Rock, a banda Cuba & Outras Ilhas  mostra suas influências nos estilos Pop e MPB, em Diadema, município de São Paulo.

A banda que está ativa há 6 anos com atuações em diversos espaços públicos, como: Teatros, Casas de Cultura, Fábricas de Cultura, Palco Culturando no Festival de Barretos e editais, está em estúdio gravando seu 4º trabalho fonográfico, agora literalmente com Outras Ilhas.

Um álbum que promete se conectar com vários gostos musicais e colocar um pé na música popular brasileira por conta das referências do mentor e fundador da banda o  compositor Alexandre Cuba.

“Eu tenho um sentimento de ser usado como receptor nas minhas composições. Algumas inspirações que resultam em uma canção são situações que qualquer um pode viver, mas, ninguém que eu conheça tenha vivido. Mesmo assim eu conto uma história.”

Afirma Alexandre Cuba,  que se lançou recentemente em carreira solo, segue uma trajetória organizada e sólida com participações em importantes editais Municipais e Federais.

A banda está em seu 4º registro fonográfico, com assinatura luxuosa da produção de Daniel Maia. Multi-instrumentista e produtor do genial Tom Zé.

Local: Rua Graciosa, 300 – em frente ao Teatro Clara Nunes | Diadema-SP.
Data: 13/07
Horário: 19h
Ingressos: Gratuitamente no local

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Livro Sobre Questões Socioambientais 

A escritora mineira Rafaela S. Polanczyk lança seu oitavo livro O Fundo Invisível da Lagoa, aproveitando o cartão-postal da capital mineira, a Lagoa da Pampulha, para alertar sobre a necessidade de manter o debate em relação às questões socioambientais. O lançamento dessa obra de fantasia, que sai pela Literíssima Editora com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, será no dia 12 de julho às 18 horas, na livraria Leitura (Pátio Savassi) e, no dia 13 de julho às 11 horas, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, em Belo Horizonte. 

  A história convida o leitor a um mergulho na lagoa e nas questões envolvendo a poluição aquática. A fantasia começa com a adolescente Luana caindo na lagoa, acidentalmente, enquanto patinava pela orla. Na medida em que se afunda, ela descobre uma lagoa imunda e conhece um extraordinário ecossistema submerso, habitado por sereias desesperadas por ajuda. A situação espantosa e inesperada estimula a garota a descobrir as causas desse mistério com a ajuda de seu amigo Tomás.  

Rafaela está desenvolvendo seu doutorado na Alemanha e explica que o problema é recorrente em grandes cidades mundiais, sendo essencial conversar sobre a situação em todos os âmbitos sociais para promover mudanças de maneira concreta. 

Segundo a autora, a preservação ambiental é um hábito que deve ser cultivado a partir da infância e a temática a incentivou a abordar o assunto de forma lúdica para a população se interessar e refletir sobre a problemática. Inclusive, a preservação ambiental é um tema de alta relevância para comunidades indígenas no Brasil, principais atuantes nessa frente. 

“O livro preenche a lacuna de um material pedagógico ‘divertido’ sobre poluição aquática para estudo nas escolas. A história ainda valoriza as comunidades indígenas que lutam pelo ecossistema do qual precisam para sobreviver e a cultura delas na região, principalmente, em relação aos Encantados. Estes sempre foram popularmente difundidos como folclore, contudo, o livro propõe discutir a problemática da folclorização dessas entidades sagradas. Dessa forma, a diversidade faz parte da aventura da protagonista Luana, neta de indígena, e de Tomás para acabar com a poluição da Lagoa da Pampulha, apresentando alguns Encantados e aspectos culturais da nação Kariri”, afirma a autora. 

  Rafaela acredita que os jovens aprenderão sobre a importância ecológica da preservação de lugares como a Lagoa da Pampulha e, ainda, as nuances envolvendo os problemas ambientais. A Lagoa não é apenas um ponto turístico e bonito da capital, ela inclui todo um ecossistema e comunidades impactados pela poluição. 

Rafaela S. Polanczyk sempre foi apaixonada por mundos de fantasia. Incentivada por seus pais, avós e amigas, começou a escrever histórias quando ainda era criança. Ela publicou o primeiro livro aos 16 anos: O Rei Perdido que, posteriormente, virou uma trilogia (tendo com O Império Subterrâneo, 2° livro e, O Cálice Mortal, 3° livro. Outras obras da autora incluem: O Santuário dos Ibicós, Explosão de Borboletas, A Ilha dos Demônios e Uivo de Gelo. Assim como Uivo de Gelo, O fundo invisível da lagoa sai pela Literíssima Editora. 

A escritora tem 26 anos e também é bióloga formada pela UFMG, começando sua jornada de doutorado na Alemanha. Ela dribla sua vida de escritora e neurocientista com estudos em escrita criativa e marketing literário e já ofereceu diversas oficinas sobre o tema. Você encontra duas de suas aulas, voltadas para formação de novos autores, no YouTube da Literíssima. 

 

SERVIÇO 

Lançamento do livro “O fundo invisível da lagoa”:

12 de julho – 18h – Livraria Leitura do Pátio Savassi 

Lançamento com sessão de bate papo com a autora:

13 de julho – 11h – Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH

Publicação viabilidade pelo Edital Multilinguagens – Projeto de Incentivo à Cultura Municipal de Belo Horizonte – número 0879/2023

 

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Maria, A Bonita no Vila Itororó

No mês em que se comemoram 86 anos do assassinato de Maria Bonita e todo bando de Lampião, o Centro Cultural Vila Itoró apresenta monólogo biográfico de uma das mulheres mais famosas da História do Brasil.

Maria Gomes de Oliveira ou Maria Bonita, nasceu na Bahia, foi casada, mulher do lar, abandonou tudo para seguir a vida do cangaço, ao lado de seu companheiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

Maria Bonita foi a primeira mulher a integrar o bando, que espalhou o terror em vários estados do Nordeste. O bando de Lampião sitiava e saqueava cidades, com muita violência, sendo acobertado e protegido por figuras importantes da política e da polícia na época, atraindo até mesmo a imprensa internacional na época.

Mesmo assim, para uma parte da população sertaneja, o cangaço encarnou valores como bravura, heroísmo e senso de honra.

A encenação da Companhia Àgata de Artes, com texto de Silvio Tadeu, apresenta a atriz Gigi Santos encarnando a personagem título, trazendo momentos da sua infância, do primeiro casamento, do encontro com Lampião, o nascimento da primeira filha, perseguição e morte pela polícia do estado de Sergipe.

A insubordinação da personagem diante do machismo da época também são discutidos e não obstante, a data de nascimento da personagem coincide com a data de comemoração do Dia Internacional da Mulher, embora haja controvérsias se Maria Gomes nasceu mesmo nesse dia.

A apresentação acontecerá em um espaço também bastante simbólico. O Centro Cultural Vila Itororó é um espaço público e cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo que contempla um conjunto remanescente de edificações construídas nos anos 1920. A Vila Itororó sempre teve como uso principal a moradia, mas foi tornada patrimônio histórico e desapropriada para fins culturais a partir de 2013.

Serviço:

Maria, a bonita
Data : 05 / 07/ 2024
Horário : 19 horas
Local : Centro Cultural Vila Itororó – Rua Maestro Cardim , 60 – Bela Vista
Ingressos Gratuitos retirados em até 30 minutos antes do início do espetáculo

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