Dia 20 de Abril, o dia do Disco de Vinil

Fala sério… se você tem mais de 30 anos, teve a sua paixão pelos incríveis “bolachões” que soltavam chiados e em seguida música!!!

E pasmem música boa!!!!

Mas se você é jovem demais para lembrar isso, ele está voltando com força total!!!

E hoje é o dia dele. Dia do Disco de Vinil.

Data foi escolhida por conta do dia de falecimento do cantor e compositor mineiro Ataulfo Alves, que era um grande fã e colecionador de discos de vinil.

Nascido em Minas Gerais, em 2 de maio de 1909, o cantor e compositor Ataulfo Alves foi um dos mais importantes nomes do samba da história. Filho de músico, aos oito anos de idade, já escrevia versos. Aos 18 anos – já tocando cavaquinho, violão e tamborim – mudou-se para o Rio de Janeiro.

Aos 20 anos, Ataulfo Alves começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser bloco organizado pelo pessoal do seu bairro.

Em 1933, Almirante – importante nome do rádio na época – gravou o samba Sexta-feira, primeira composição de Ataulfo a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda gravou sua canção Tempo Perdido, tornando o nome de Ataulfo Alves conhecido nacionalmente.

A musicografia de Ataulfo Alves ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Intérpretes importantes, como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy, MPB-4 e Fundo de Quintal gravaram suas composições.

Ataulfo Alves morreu em 20 de abril de 1969, por complicações de uma úlcera, pouco antes de completar 60 anos, deixando um legado imensurável para a música popular brasileira.

História do Disco de Vinil

Quase 10 anos após a morte de Ataulfo Alves, no ano de 1978, os amantes e colecionadores brasileiros de Discos de Vinil, escolheram a data de falecimento do artista – 20 de abril –  para celebrar o Dia Nacional do Disco de Vinil.

O Disco de Vinil, também conhecido como Disco Fonográfico, ou apenas Vinil (em inglês Long Playing Record, por isso a sigla LP, e em português: Disco de Longa Duração), é uma chapa, majoritariamente de cor preta e contendo um rótulo no centro chamado de selo fonográfico, fabricada por meio de processos eletromecânicos e feita de um material plástico chamado policloreto de vinila (abreviado como vinil ou PVC).

Criado em 1948, pelo engenheiro húngaro naturalizado estadunidense Peter Carl Goldmark – que trabalhava na gravadora Columbia Records – o Disco de Vinil chegou para substituir os velhos discos de 78 RPM (rotações por minuto), utilizados para o armazenamento de áudio, principalmente canções, e feitos de um material orgânico chamado goma-laca.

Feitos de plástico e utilizado para a veiculação de álbuns completos, os Discos de Vinil possuem a capacidade máxima de rodar de 23 a 30 minutos por cada lado do disco, contendo, normalmente, diversas faixas em cada lado.

O Disco de Vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma de espiral que conduzem a agulha dos toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, que é posteriormente amplificado e transformado em som audível, a música.

Inicialmente, existiam versões com 25 ou 30 cm de diâmetro, mas – com o tempo – fixou-se o formato de 30 centímetros. Devido ao seu tamanho e capacidade, eles são discos que comportam o lançamento de um álbum completo, enquanto os compactos simples – lançados em 1949, pela gravadora concorrente RCA-Victor  – passaram a ser utilizados para lançar singles musicais.

Desde o início da sua comercialização, em 1948, os Discos de Vinil enfrentaram a concorrência de diversos formatos similares, como a fita cassete e o cartucho ou stereo 8, que tiveram grande importância comercial para a indústria fonográfica.

Entretanto, nenhum desses formatos chegou a ameaçar a posição dos LPs como principal meio de armazenamento de áudio entre os anos 1960 e os anos 1980. Foi apenas com a invenção do CD, um meio de armazenamento digital, em meados da década de 80, que se iniciou o declínio do disco de vinil como principal formato de comercialização de música gravada.

Apesar disso, experimentou um ressurgimento a partir da década de 2000, tendo a indústria registrado um novo interesse e um aumento das vendas deste meio de armazenamento de áudio até os dias atuais, principalmente por colecionadores, o que faz com que alguns discos atinjam preços bem altos e outros mais raros tornem-se objeto de desejo de muitos amantes de vinis.

Fonte: Nova Brasil FM

Foto:  Impressões

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Lideranças de 7 partidos e da sociedade civil se unem em defesa das Oficinas Culturais

Recentemente, o setor cultural do estado de São Paulo foi surpreendido pela notícia da extinção do programa Oficinas Culturais pela Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, por meio do decreto nº 68.405, de 21/03/2024.

O fechamento das Oficinas não apenas privará inúmeras comunidades de oportunidades culturais essenciais, mas também terá um impacto negativo significativo no tecido cultural e econômico de São Paulo. Por esse motivo, foi criado o movimento Fica Oficinas Culturais, que lança hoje a Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, com o objetivo de revogar o decreto que extinguiu o programa, dando continuidade a uma política pública histórica do estado e revertendo inclusive o fechamento do espaço físico da Oficina Cultural Alfredo Volpi, de fundamental importância para a comunidade de Itaquera, bairro localizado na periferia de São Paulo.

A iniciativa conta com o apoio de artistas, ex-secretários municipais e estaduais, intelectuais e personalidades como os atores Aílton Graça, Cassio Scapin, Denise Stoklos e Esther Góes, o músico Ivan Lins, o poeta Sergio Vaz, o diretor da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Sergio Fausto, o ex-Secretário Estadual da Cultura e presidente Nacional do PV, José Luiz Penna, o ex-Secretário Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania e ex-presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, Belisario dos Santos Junior, e o economista e ex-presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul.

A carta também é assinada por lideranças políticas de 7 partidos (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e REDE Sustentabilidade), como: os deputados federais Orlando Silva (PCdoB), Luiza Erundina e Professora Luciene Cavalcante (PSOL), Juliana Cardoso (PT) e Erika Hilton (PSOL, líder do PSOL e REDE na Câmara dos Deputados); os deputados estaduais Caio França (PSB), Professora Bebel (PT, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesp), Carlos Giannazi (PSOL), Marina Helou (REDE) e a Bancada Feminista (PSOL); os vereadores Celso Gianazzi (PSOL), Eliseu Gabriel (São Paulo – PSB) e Gustavo Petta (Campinas – PCdoB); a ex-vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão; e o presidente municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto.

Diversas organizações e movimentos da sociedade civil, representando trabalhadores da cultura em todo o estado, também endossam a carta. Entre eles estão o FLIGSP – Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo, as Cooperativas Paulistas de Dança e de Teatro, o SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo, o ICine – Fórum de Cinema do Interior Paulista, que engloba 108 municípios, a Associação Paulista de Empreendedores Culturais, a Associação de Artistas Coreanos no Brasil, uma comunidade de imigrantes proeminente no bairro do Bom Retiro, e o Encontro de Vizinhos, um grupo que reúne diversos representantes culturais do Bom Retiro, onde está situada a Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Em uma ação de resistência marcada para sábado, dia 13/04, das 11h às 13h, nas três Oficinas Culturais da capital, Oswald de Andrade, Alfredo Volpi e Juan Serrano, será realizado o ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais. Participantes se unirão para lutar pela preservação desse programa e dos espaços vitais para a cultura e a arte do estado. O evento incluirá manifestações culturais e discursos que destacarão a importância das Oficinas Culturais para a comunidade artística e cultural do estado de São Paulo.

São Paulo, 11 de abril de 2024
Sobre as Oficinas Culturais:
Um programa criado em 1986 pelo governo de Franco Montoro em meio ao processo de redemocratização do país, que destaca-se pela sua importância como uma fonte inesgotável de conexão cultural, experimentação artística e formação abrangente para pessoas de todas as idades em centenas de municípios paulistas. Desde então, desempenha um papel vital na promoção da diversidade cultural e no acesso à arte e à cultura em todo o estado de São Paulo. As Oficinas Culturais constituem um programa da Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, atualmente gerido pela organização social Poiesis.

Serviço:

Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo – CLIQUE AQUI

ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais:
● Data: Sábado, 13/4
● Horário: Das 11h às 13h
● Local: Nas três Oficinas Culturais da capital:
● Oficina Cultural Oswald de Andrade: Rua Três Rios, 363, Bom Retiro.
● Oficina Cultural Alfredo Volpi: Rua Américo Salvador Novelli, 416, Itaquera.
● Oficina Cultural Juan Serrano: Rua Joaquim Pimentel, 200, Brasilândia

Contato:
E-mail: ficaoficinasculturais@gmail.com
Natalia Vieira: 16 98814-9415 (telefone e WhatsApp)
Talita Bretas: 11 98484-5516 (telefone e WhatsApp)
Murilo Muraah: 11 99293-2308 (WhatsApp)

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Novas datas para Caetano e Bethânia

“Minha mãe meu pai meu povo, eis aqui tudo de novo“ 

Assim iniciavam o disco, registro de também show, que fizeram juntos em 1978.

E ainda bem. Tudo de novo ! 

Com sete datas esgotadas (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) e 320 mil ingressos vendidos, a turnê que os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia farão a partir de setembro pelo país anunciou, nesta quinta-feira (11), novas apresentações. 

Confiram a agenda :

03 e 04/08 e 10 e 11/08 – Rio de Janeiro | Farmasi Arena – esgotados

07/09 – Belo Horizonte | Estádio Mineirão – últimos ingressos disponíveis

21/09 – Curitiba | Pedreira Paulo Leminski – novo show

28/09 – Belém | Mangueirão – novo local e nova data | novos ingressos disponíveis

12/10 – Porto Alegre | Arena do Grêmio – últimos ingressos disponíveis

25 e 26/10 – Recife | Classic Hall – novos shows

09/11 – Brasília | Arena BRB Mané Garrincha – últimos ingressos disponíveis

16/11 – Fortaleza | Arena Castelão – novo show

30/11 – Salvador | Casa de Apostas Arena Fonte Nova – esgotado

14 e 15/12 – São Paulo | Allianz Parque – esgotados

18/12 – São Paulo | Allianz Parque – novo show

Sobre a turnê

A turnê Caetano & Bethânia tem um significado especial para a música popular brasileira, para a história dos dois irmãos e para os fãs que sonham em vê-los em um só espetáculo. Nascidos em Santo Amaro, no recôncavo baiano, Caetano Veloso e Maria Bethânia são reconhecidos como artistas essenciais à formação cultural de várias gerações, com trajetórias projetadas para além da música, inspirando criadores em todas as partes e em todas as artes. Esse reencontro histórico em arenas do país permite a cada espectador uma visão ainda mais clara da força criadora de Caetano e Bethânia, unidos desde a infância pela memória de canções. Na família Veloso, falou mais alto a sugestão de Caetano para o batismo da irmã como “Maria Bethânia”, nome extraído de uma música de Capiba cantada por Nelson Gonçalves.

Fonte e Foto : Jovem Pan

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Elis Regina volta a dançar

Pouco se fala disso, mas Elis Regina (1945 – 1982) foi aluna da Companhia de Ballet Stagium, sendo esta, fundamental na produção de seu show “Saudades do Brasil” (1980).

Depois da partida de Elis, o Stagium deu seu grito de saudades e produziu dois espetáculos baseados em seu repertório.

Isso sem falar da fundamental importância do bailarino Lennie Dale (1937- 1944), com quem Elis teve aulas de expressão corporal.

Relação de um nome tão fundamental da música brasileira com a visceral arte da dança voltou a dar bons frutos, atingindo em cheio uma nova geração de artistas, que apresentarão o espetáculo “Dançando Elis”, no dia 26 de Abril na Casa de Cultura Júlio Guerra e já conta com convite para apresentações na Alemanha ainda esse ano.

Falar de Elis Regina faz brilhar os olhos de Luis Amorim, bailarino, coreógrafo e fundador da Companhia de Dança Hermes. Quando criança ouvia os discos da “Pimentinha” (apelido de Elis), influenciado pelos pais, vindo a se apaixonar pela voz e pela ”sede de grandeza” que a artista lhe inspirava.

Terceiro espetáculo da companhia, “Dançando Elis”, vem continuar um trabalho de pesquisas cênicas, batizado de Dança Popular Brasileira, um laboratório de possibilidades, mistura de estilos e de difíceis conciliações em cena.

No programa, estão verdadeiras pérolas do repertório de Elis Regina, basta citar: “Fascinação“, “Cais“, “Como Nossos Pais“, “Romaria“, entre outras.

Com o apoio e representação da Trinca Produtora no evento, o Grupo Hermes, segue os passos artísticos, literalmente dançando em cena, e desta vez é com a trilha de Elis Regina.

Serviço:

Espetáculo: Dançando Elis

Gênero: Dança

Data: 26/04

Horário: 16h30

Classificação: Livre

Ingressos: Gratuitos, retirados até 30 minutos, na bilheteria do local, antes do início do espetáculo.

Local: Casa de Cultura Júlio Guerra

Endereço: Praça Floriano Peixoto, 131 – Santo Amaro.

Fone: (11) 5523-6459

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Paula Toller em João Pessoa para turnê “Amorosa”’

Paula Toller volta à capital para celebrar os 40 anos de carreira em show dia  13 de Abril,  a partir das 21h, na Domus Hall. O show faz parte da turnê ‘Amorosa’, que celebra 40 anos de carreira da artista.

Com ingressos a partir de R$ 75,00 pela Eventim.

A apresentação reúne sucessos do Kid Abelha e da carreira solo, o show sob direção musical de Liminha, ‘Amorosa’ traz clássicos imortalizados na voz de Toller, como “Fixação”, “Por Que Não Eu?”, “Maio”, “A Fórmula do Amor”, “Lágrimas e Chuva”, “Eu Tive um Sonho” e “Te Amo Pra Sempre” entre outros sucessos.

No palco da Domus Hall, Toller apresenta-se ao público acompanhada de Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal), Gê Fonseca (teclados e vocal) e Adal Fonseca (bateria), além de Liminha também à frente do violão.

Trajetória

Paula Toller é uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das melhores vozes soprano lírico da música popular brasileira. A carreira de Paula Toller se funde com a da banda Kid Abelha, um dos maiores fenômenos da música nacional, com mais de 10 milhões de discos vendidos, uma imensa coleção de hits e discos de ouro, platina e diamante.

A banda encerrou suas atividades em pleno sucesso, e Paula segue seduzindo os fãs brasileiros com sua voz inconfundível e uma bem sucedida carreira solo, com shows de alto nível e ótimas letras, além de muitos prêmios. Nos últimos anos, o público vem se renovando através das redes sociais, com milhares de jovens interpretando seus hits em diversos estilos.

Paula Toller em João Pessoa para  turnê ‘Amorosa’

Data, horário e onde

Dia 13 de abril, a partir das 21h

Domus Hall – Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, 220 (Shopping Manaíra)

Ingressos a partir de R$ 75,00 (meia)

Vendas online: https://www.eventim.com.br/event/paula-toller-turne-de-40-anos-de-sucesso-dommus-hall-18329733/

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Luiz Eça ganha tributo do pianista Diogo Monz

Álbum de piano solo chega às plataformas no dia do aniversário do homenageado

Ouça o álbumhttps://orcd.co/diogomonzoplaysluizeca. (2/04)

No dia 3 de abril Luiz Eça completaria 88 anos. Pianista, compositor, arranjador e professor de jovens músicos, Luizinho, como era carinhosamente chamado pelos amigos, foi responsável pela formação do lendário Tamba Trio, formado por Hélcio Milito na bateria, Bebeto no contrabaixo e Eça ao piano. Além do Trio, Luiz Eça trabalhou como arranjador e pianista para artistas como Elis Regina, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, entre muitos outros expoentes da música brasileira.

Para celebrar a data especial e o legado de Luiz Eça, chega às plataformas nesta quarta-feira o novo álbum de piano solo ao vivo de Diogo Monzo, músico profundamente influenciado e estudioso da obra de Eça.  “Diogo Monzo Plays Luiz Eça – Solo Piano Live”, captura as interpretações de Monzo para temas gravados em dois concertos: no Salon Brahms, em Viena (Áustria), e no Bulgaria Chamber Hall, em Sófia (Bulgária), com a parceria e o apoio do Zenon Instituto Cultural.

O projeto possui um sabor especial, pois é o primeiro álbum de piano solo na discografia da musica brasileira com a obra de Luiz Eça, gravado em solo Europeu.

Sobre Diogo Monzo

 Doutor em Música pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), selecionado entre os Top 5 no Concurso “Made in New York Jazz”, Monzo foi eleito um dos melhores instrumentistas em 2015 e 2018 pelo site Melhores da Música Brasileira. Em 4 de dezembro de 2015 fez sua estreia na Europa e no ano seguinte estreou nos EUA, em Nova York, no Tribeca Performing Arts Center, ao lado de grandes nomes do jazz, como Rufus Reid, Tommy Campbell, Philip Harper e Bobby Sanabria. Desde então, Diogo tem se apresentado no Brasil e no exterior.

Lançou pela gravadora Biscoito Fino os álbuns “Sebastiana” e “Diogo Monzo Filho do Brasil”. Seu projeto “Luiz Eça por Diogo Monzo” foi lançado pela gravadora “Fina Flor”. Em 2023 lançou o álbum “Nós e o Mar”, parceria com Roberto Menescal e Ricardo Bacelar, editado pela gravadora Jasmin Music.

Repertório:

1-The Dolphin (Luiz Eça) – gravado em Sofia
2-Alegria de Viver (Luiz Eça/Fernanda Quinderé) gravado em Sofia
3-Chorinho Póstress para Fernanda Quinderé (Luiz Eça) gravado em Viena 4-Reencontro (Luiz Eça/Fernanda Quinderé) gravado em Sofia
5-Melancolia (Luiz Eça/Ronaldo Bôscoli) gravado em Viena
6-Quase um adeus (Luiz Eça/Paulo César Pinheiro) gravado em Viena
7-Imagem (Luiz Eça/Aloysio de Oliveira) gravado em Sofia

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Ensaios Perversos em nova edição

O Ensaios Perversos, ação mensal da Cia Perversos Polimorfos, dirigida por Ricardo Gali, que tem proposto gerar ambientes férteis que semeiem estudos, discussões e partilhas artísticas, especialmente em espaços deslocados do centro, para colaborar com o fortalecimento cultural a partir do desenvolvimento de redes criativas entre artistas de distintos segmentos, bem como a expansão do público promovendo novas formas de sociabilidade, acontece nesta quinta, dia 28 de março, das 19h à meia-noite, no Clube da Comunidade Vento Leste – Dolores Boca Aberta.

Construído por mutirões comunitários há 18 anos, em área pública abandonada na Zona Leste da capital, o CDC Vento Leste, além de espaço-sede do grupo de teatro Dolores Boca Aberta, hoje abriga outros coletivos independentes de diversas áreas e linguagens, centro desportivo revitalizado e um parque de esculturas a céu aberto, com uma efervescência sociocultural surpreendente, igualável a de poucos espaços da cidade.

O programa se dá em três momentos independentes – “Conversas sem Fim” recebe Sylviane Guilherme, bailarina da desCompanhia de Dança de Curitiba e integrante do Coletivo Nacional de Cultura do MST, para falar sobre o “Corpo telúrico dançante: da desterritorialização do corpo e da dança até o MST”; seguida de “Preliminares”, com as performances “Corpo Barraco”, de Douglas Iesus, do coletivo Fragmento Urbano, e “Preto Abstrato”, de Eliana de Santana, da E² Cia de Teatro e Dança; e por último, “Dance Floor”, com o DJ Gil BF, com um set eclético que vai do hip hop, passeia pelo samba e MPB até o rock, reggae e funk soul.

A partir de sua vivência como artista, educadora, pesquisadora da dança e integrante do Coletivo Nacional de Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Curitiba, Sylviane Guilherme levanta o tema da materialidade dos debates e das práticas sobre corpo no MST, questionando se a dança tem ou não intencionalidade política estratégica para o movimento, que reúne comunidades rurais pela conquista da reforma agrária e a defesa do meio ambiente. Sylviane Guilherme é doutoranda em Educação, pela UFPR, mestra em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, pela UNESP, e licenciada e bacharel em Dança, pela FAP/UNESPAR.

O bloco “Preliminares” tem início com o solo “Corpo Barraco”, de Douglas Iesus, que parte de um texto escrito pelo próprio artista no livro “Por entre esquinas”, referente à construção de um barraco na quebrada pelo corpo de um homem preto e periférico. Pesquisador e educador de dança da periferia de São Paulo, Iesus fundou e dirige o grupo Fragmento Urbano de Dança desde 2009, onde desenvolve e aprofunda suas investigações artísticas.

Na sequência, Eliana de Santana dança a nova pesquisa da E² Cia de Teatro e Dança, “Preto Abstrato”, que tem como motivação inicial construir um trabalho a partir de um viés abstrato, numa ação ou resultado cênico que não traga nenhuma referência direta ao real, numa poética do corpo e do espaço, que possa existir e fazer sentido por si só. Eliana de Santana dirige a E² Cia de Teatro e Dança, núcleo que desde 1996, atua principalmente na área da dança contemporânea criando espetáculos cujo tema e poética estão ligados a questões do sujeito anônimo e se utiliza de ferramentas como células móveis de composição no processo de confecção das obras.

Até a meia-noite, DJ Gil BF comanda a pista de dança, com uma seleção musical diversa, mesclando clássicos, atualidades e músicas da cena alternativa e underground. Além de DJ, Gil BF é pesquisador e editor do Portal de Hip-Hop Bocada Forte.

Em seus 10 anos, comemorados em 2024, “Ensaios Perversos” tem como fundamento trazer discussões em educação, filosofia, psicologia e direitos humanos na contemporaneidade. A ação, que surgiu de modo independente,  integra neste momento projeto contemplado pelo programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

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Serviço

Ensaios Perversos – ação da Cia Perversos Polimorfos – direção – Ricardo Gali

28/3 (quinta), das 19h às 24h

19h     – Conversa sem fim – “Corpo telúrico dançante: da desterritorialização do corpo e da dança até o MST”, com Sylviane Guilherme

20h30 – “Preliminares” – apresentação de” Corpo Barraco”, com Douglas Iesus / Fragmento Urbano

21h     – “Preliminares” – apresentação de “Preto Abstrato”, com Eliana de Santana/E² Cia de Teatro e Dança

22h     – “Dance Floor” – DJ Gil BF (até 24h).

CDC Vento Leste – Dolores Boca Aberta (ZL)

Rua Frederico Brotero, 60 – Jardim Triana (Próximo ao Metrô Patriarca)

Acessibilidade: sim

Grátis

Para saber mais:

www.perversospolimorfos.com.br

facebook.com/CiaPerversosPolimorfos

https://www.instagram.com/ciaperversospolimorfos/

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“The Chosen – Os Escolhidos” chega aos cinemas

A série “The Chosen – Os Escolhidos” (The Chosen) – que contará com exibição dos dois primeiros episódios da quarta temporada nos cinemas a partir de 21 de março – acaba de lançar seu trailer oficial. Para celebrar a estreia e os mais de 770 milhões de visualizações em seus episódios, os atores Jonathan Roumie (Jesus Cristo), Paras Patel (Matthew) e Lara Silva (Eden) desembarcarão no Brasil entre os dias 16 e 22 de março para eventos em São Paulo e Rio de Janeiro. A distribuição nacional é da Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp.

Baseada na vida de Jesus Cristo, interpretado por Jonathan Roumie, a série tem sido bastante elogiada por sua alta qualidade técnica e pela adaptação da história bíblica. É uma das mais vistas nos streamings Prime Vídeo, Peacock e Netflix e já acumula mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais oficiais da produção. Em dezembro de 2023, The Chosen também se classificou como o segundo drama mais assistido e a quarta série não-original mais assistida na Netflix Brasil.

Distribuída globalmente pela Lionsgate, a história é vista através dos olhos daqueles que conheceram Jesus, tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel do primeiro século. A produção retrata uma visão íntima da vida e dos ensinamentos de Jesus.

CONHEÇA O ELENCO   

Jonathan Roumie (Jesus Cristo):          

Ator, diretor, produtor e dublador, Jonathan Roumie nasceu e foi criado na cidade de Nova Iorque, onde se formou na School of Visual Arts com diploma em cinema antes de se mudar para Los Angeles para seguir atuação em tempo integral. Roumie é mais conhecido por seu premiado papel como Jesus, em The Chosen – Os Escolhidos. Possui ainda créditos adicionais na TV, como “Chicago Med”, “The Mindy Project”, “The Good Wife”, “Law & Order” e a franquia “NCIS”. Seus últimos trabalhos como dublador incluem a sequência animada “Night at the Museum: Kahmunrah Rises Again”, da Disney+.

Jonathan atua ainda como conselheiro estratégico do Hallow App, maior e mais popular aplicativo de orações e meditação do mundo. Mais recentemente, Roumie estrelou nas telonas o drama épico “Jesus Revolution”, da Lionsgate, em que interpreta um enigmático pregador Lonnie Frisbee. A produção arrecadou mais de US$50 milhões nas bilheterias e continua superando as expectativas da indústria. Roumie atualmente reside no sul da Califórnia.

Lara Silva (Eden):         

Lara é brasileira, nascida em Minas Gerais, e se mudou para os Estados Unidos com seis anos de idade. Foi criada em Fort Lauderdale, na Flórida, e frequentou escola de formação de atores – onde descobriu seu amor por entretenimento. Depois da faculdade, decidiu que era o momento de finalmente seguir seu sonho, e se mudou para Atlanta (Georgia), em 2016. Além de “The Chosen – Os Escolhidos”, ela esteve no elenco de grandes séries da TV como “Dynasty”, “Queen of the South”, “Good Girls” e “Raising Dion and Bloodline”, da Netflix. Recentemente estrelou o filme “Blue Ridge” ao lado do ator Johnathon Schaech. É fluente em português e espanhol.

Paras Patel (Matthew):

Nascido na cidade da Flórida, em Orlando (EUA), Paras Patel fez sua estreia como ator no filme televisivo “Teen Spirit”, no papel principal de Raj Kukuri. Com uma carreira de mais de uma década, Patel fez diversas participações em seriados, incluindo “Nashville” e “For The People”, da ABC, e “Fresh Off The Boat” e “Ray Donovan”, da Showtime. No campo cinematográfico, atuou como ator coadjuvante em “The Duff”, da Lionsgate, ao lado da atriz Mae Whitman. Recentemente, gravou a quarta temporada da série de sucesso global “The Chosen – Os Escolhidos”. O ator também está muito em contato com suas raízes no sul da Ásia e é ex-dançarino profissional de Bollywood. Com uma grande facilidade para aprender novos idiomas, Paras fala fluentemente os idiomas Hindi e Gujarati, e está aprendendo Espanhol e Português. Paras também adora criar histórias e colaborar com outros talentos do sul da Ásia para aumentar a visibilidade no setor.

 

The Chosen – Quarta Temporada

Reinos em conflito. Governantes rivais. Os inimigos de Jesus se aproximam enquanto seus seguidores lutam para acompanhá-lo, deixando-o sozinho para carregar o fardo. A quarta temporada promete partir de onde terminou, com o final emocionante da caminhada sobre as águas na última temporada.

Os episódios de estreia também serão liberados nos cinemas da América Latina, Reino Unido, Polônia, Austrália e Nova Zelândia por meio de uma parceria entre os distribuidores. Após o término da temporada completa nos cinemas, The Chosen anunciará a estreia em plataformas de streaming, incluindo o aplicativo “The Chosen” e outros apps móveis.

As três primeiras temporadas estão disponíveis gratuitamente no app e nas principais plataformas de streaming. Para assistir The Chosen, acesse: https://osescolhidos.tv/.

Sobre “The Chosen”

“The Chosen” é um drama histórico inovador baseado na vida de Jesus (Jonathan Roumie), visto pelos olhos daqueles que o conheceram. Tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel do primeiro século, a série de sete temporadas oferece uma visão autêntica e íntima da vida e dos ensinamentos revolucionários de Jesus. A quarta temporada estreia nos cinemas brasileiros em 21 de março de 2024.

 

Com mais de 200 milhões de espectadores, “The Chosen” é um dos programas mais assistidos do mundo. A série se mantém como uma das mais populares nas plataformas de streaming Amazon Prime, Peacock e Netflix, além de ser uma das mais bem avaliadas semanalmente na The CW. O que começou como um projeto financiado por multidões agora acumula mais de 770 milhões de visualizações de episódios e mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais. “The Chosen” é uma produção independente escrita, dirigida e produzida por Dallas Jenkins e distribuída globalmente pela Lionsgate.

Por Karina Kiss

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DCarvalho faz crônicas da natureza e da vida humana no álbum “Sons de Sete Barras”

O álbum  “Sons de Sete Barras” lançado recentemente pelo cantor e compositor DCarvalho é fruto do retorno do artista às composições, quando se mudou para Sete Barras, cidade do interior de São Paulo. As dez faixas divididas entre lado A e B são inspiradas pelas belezas naturais do local, assim como pela atmosfera, rio e lendas do local. À época a pandemia de Covid-19 e o isolamento social reinavam, e os momentos criativos de DCarvalho caminharam juntos.

Ouça “Sons de Sete Barras” nas plataformas de streaming 

Estas características e ambientes dos quais viveu DCarvalho são espelhos que refletem as letras e mensagens das faixas. “É um álbum que traz muitas verdades. A começar com letras que despertam o resgate histórico e a importância da preservação ambiental. Canções compostas durante a pandemia e reflexões sobre a pobreza e o baixo IDH de uma região extremamente rica em recursos e belezas naturais.” Pontuou DCarvalho.

Ele também diz que “O projeto explora, através da música, as enormes riquezas e o grande potencial do Vale do Ribeira, retratando locais turísticos e históricos e trazendo um manifesto de lançamento – a exposição de processos de extração mineral que não tiveram cuidados necessários para a sustentabilidade local. Podemos afirmar que o álbum reforça a bandeira da temática ambiental.”

A faixa “Eu Tenho Cá Pra Mim” abre o álbum enfatizando o amor como energia de transformação, de felicidade. A 2ª faixa, “Quarentena”, é retrato do período de Covid-19, seus efeitos sociais e as mudanças causadas. “Estação de Trem”, a 3ª música, é uma viagem imaginária, inspirada nas abandonadas estações de trem pelo país afora. “Ribeira”, 4ª faixa, também é um passeio, este pelo Rio Ribeira de Iguape, em direção ao litoral, com descrições das belezas e lendas do rio. O lado A se encerra com a 5ª faixa, “A Ponte”, no qual DCarvalho descreve o drama vivido por um personagem que, sem oportunidades, busca sobrevivência fora de sua terra.

O lado B começa com “Sentidos”, um bolero que brinca com os cinco sentidos e indo ao sexto, o sensorial. Também bolero, a próxima faixa, “Fragmentos”, narra as vivências de uma infância pobre, em uma pequena cidade do interior. “Ecoar”, a 8ª faixa, é um tributo a todos os poetas e cantadores, que sonham e impulsionam sonhos coletivos por meio da arte. “Garimpo” (9ª faixa) é sobre as sequelas dos processos destrutivos de extração mineral. Enfim, o álbum se encerra com “Sons de Sete Barras”, a canção que deu origem ao álbum e que conta histórias e lendas de Sete Barras.

Musicalmente, “Sons de Sete Barras” tem um apelo para a MPB regional, como a produzida por Renato Teixeira e Almir Sater, e para a MPB tradicional, como a de Ceumar e Oswaldo Montenegro. DCarvalho ainda pontua a diversidade sonora e de ritmos que podem ser encontradas no álbum. Ele menciona como exemplo o bolero e a folia de reis.

Com arranjos de Omar Campos, o álbum “Sons de Sete Barras” está disponível em todos os aplicativos de streaming e em disco de vinil. Curiosidades do álbum, por DCarvalho Sobre a faixa “As Sete Barras”.

 
A canção “Sons de Sete Barras”, foi inspirada em histórias e lendas, que remontam as origens da Vila de Xiririca atual município de Eldorado Paulista e o povoado hoje conhecido por Sete Barras. A origem do nome de Sete Barras, tem duas versões.; uma atribui o nome da cidade a barra do rio Etá, que é a sétima barra do rio Ribeira de Iguape, pra quem vem do litoral em direção ao interior. A outra, mais interessante, fala de uma lenda. Um espanhol que subiu o rio, garimpando, a procura de ouro em suas cabeceiras, depois de muito tempo no garimpo, juntou uma grande quantidade de ouro e já estava retornando a Iguape. Nas imediações do povoado, tomou conhecimento, através de um indígena, de que a coroa portuguesa havia montado um posto de arrecadação, um registro do ouro do garimpo, a fim de coletar o quinto da coroa. Esse posto é onde hoje se encontra a cidade de Registro.

O espanhol, pra fugir da cobrança, resolveu fundir o ouro, obtendo sete barras de ouro, enterrou as sete barras e saiu em busca de um caminho alternativo, que o levasse ao litoral, sem passar pelo registro. Depois de muito tempo procurando por esse caminho, acabou encontrando e retornou pra buscar o ouro enterrado. Mas por ter se passado tampo tempo, na sua volta, não conseguiu se lembrar do local exato onde estavam enterradas as sete barras de ouro Sobre a faixa “Nego d’água”.

Nesses dias, Ivaporunduva recebia muitos visitantes vindos de lugares distantes. Além das atividades lúdicas, as pessoas participavam das atividades religiosas organizadas por um vigário. As pessoas confessavam, comungavam e faziam novena. Num dos dias da festa, alguns homens foram pescar. Lançaram a rede e, ao puxá-la, além dos peixes, havia um menino. Era um negro d’água. Arisco, o negro d’água foi amarrado e levado ao local da festa. Ele foi vestido e, em seguida, batizado pelo vigário. Passou a ser chamado Inácio Marinho. Deram-lhe comida com sal e, assim, aos poucos, foi amansado. Tempos depois, casou-se e teve filhos. Muitos dos seus descendentes vivem, atualmente, na região e carregam o seu sobrenome, Marinho.

Outro negro d’água, cujo nome e sobrenome ainda são muito lembrados, chamava-se Gregório Marinho. Há muitos anos, ao passear pela superfície do rio na região de Pedro Cubas, o negro d’água encantou-se com uma escravizada que vivia na localidade. Também encantada pelo negro d’água, a escravizada incentivava as vindas do seu admirador. Planejando capturá-lo, ela passou a preparar comida com sal, sem que o negro d’água desconfiasse. Aos poucos, ele foi amansando… muitos quilombolas de Pedro Cubas afirmam descender desse casal.

Fonte e foto : Sala da Notícia

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Plano de Aposentadoria

Plano de Aposentadoria

(The Retirement Plan)

Para aqueles que gostaram de Red: Aposentados e Perigosos (2010), esse filme é para vocês!

Tim Brown (A Criatura Sombria) constrói um filme de ação cuja mensagem vai além das cenas de luta, ele traz consigo humor e até mesmo uma pitada de críticas.

O longa se inicia com Ashley (sim, a Ashley de Crepúsculo) claramente ansiosa em seu carro enquanto escutamos sons do famoso “tiro, porrada e bomba”. Em seguida, entendemos que o homem desesperado que entra em cena é seu marido, que está com algo de valor de algum vilão chamado Donnie, interpretado por Jackie Earle, e traz consigo a melhor atuação do filme até então, diga-se de passagem.

É então que Ashley é obrigada a enviar sua filha para longe, para sua própria proteção e o grande Nicolas Cage (O Peso do Talento) entra em cena como uma espécie de espião aposentado do Tio Sam chamado Matt, que vive sua aposentadoria como muitos sonham: bêbado nas praias das Ilhas Cayman.

É com o protagonista em cena que vemos o filme de fato começar, em Matt temos um personagem claramente desajeitado e caótico, já que o fato de Nicolas Cage ser o “vovô” da história é trazido à tona com grunhidos, frases atrapalhadas, e piadinhas avulsas que de fato, trazem risadas à tona.

Claro que Matt está longe de ser Frank Moses em Aposentados e Perigosos, Cage não quer ser o herói tradicional, e sim aquele que se aposentou e do nada está tendo que lutar pela vida de sua família.

Família essa que ele sequer sabia que tinha, afinal o Tim Brown usa da relação de Matt e sua filha, Ashley (interpretada por Ashley Greene), como uma ferramenta de questionamento sobre a responsabilidade parental vista por adultos.

Já que pela maior parte da vida de Ashley, Matt estava sendo o herói clássico, ou seja, bem longe de casa. Além disso, o longa quer bagunçar a distinção entre “heróis” e “vilões”, ao indagar quando e por que determinadas narrativas optam por posicionar seus personagens de um lado ou outro das histórias.

Bobo, interpretado por Ron Perlman (Hellboy), é um estudioso de Shakespeare que nunca parece à vontade em sua vida de crime, e é o exemplo ideal dessa bagunça. Bobo acaba sequestrando e se tornando a babá da neta de Matt durante a bagunça central do filme, e de repente se vê conversando sobre Shakespeare, jogando dados e comendo pizza com a criança.

Diante dessa história até que cativante e que rende risadas gostosas e sorrisos sinceros, o meu pesar vai para o fato do filme não ter uma linguagem visual condizente com seu enredo leve e divertido. Não que Tim Brown não o tenha tentado, mas é aquele ditado: menos, é mais!

O diretor se apoia em elementos estéticos como um som de chicote que surge sempre que um personagem é introduzido à trama, junto de um efeito similar ao da Avenida Brasil do rosto do ator congelado com cores fortes que não estão presentes em uma identidade visual definida do filme, já que ela não existe. A mixagem de som, há um contraste notável entre  a reprodução do chicote e os diálogos anteriormente apresentados.

Há infinitas mudanças de cenários com legendas engraçadas e piadas visuais, para realçar o tom farsesco do filme.

Como resultado temos um filme de ação com algumas boas cenas, diálogos onde Cage consegue resgatar  seus trocadilhos e piadas, um roteiro que  focado em uma grande lição de moral.

Ana Melchires

Editora: Karina Kiss

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