Eventos Gratuitos em São Paulo

Cancelamento de shows de grandes nomes, redução de temporada de festivais, fazem produtoras tentar contornar a crise das bilheterias, com parcerias e ingressos gratuitos.

Há pouco tempo, fomos surpreendidos com o cancelamento de shows de grandes nomes da nossa música popular, e o prenúncio de que, a bolha de shows no Brasil estourou.

Primeiramente é necessário esclarecer: a vida do produtor cultural jamais foi fácil!

Uma produção teatral ou musical demanda tempo, dedicação e principalmente dinheiro.

Uma vez pronto, o produto cultural precisa ser levado ao público e o tripé tempo, dedicação e dinheiro, reaparecem imponentes, agravados pela concorrência. A relevância do produto e a exposição midiática que o mesmo atrai, definirá quem terá mais casa cheia para prestigiar o que está sendo apresentado.

Pensando nisso, algumas produtoras, tem procurado caminhos alternativos para continuar a estar presente no cenário cultural.

É o caso da Trinca Produtora, que no dia 14 de junho, uma sexta-feira, oferece teatro e música à capital paulista, em espaços públicos e com ingressos gratuitos.

Segundo o músico e gestor cultural da Trinca, Alexandre Cuba, “todo artista em algum momento, respira do coletivo para apresentar seu trabalho solo, pensando em arranjos e formas diferentes de construção de suas criações. Estou neste momento de minha carreira”, justificando seu primeiro show solo, que será apresentando no dia 14 de Junho às 19 horas, na Casa de Cultura Santo Amaro, espaço de manifestações culturais diversas, como o tradicional “Samba da Vela“.

Sobre  artes cênicas, o teatro também vem gratuito no mesmo dia 14, às 20 horas, com a Companhia Ágata de Artes revisitando a vida e obra de um grande escritor. “O Retrato de Oscar Wilde” estará no Teatro Flávio Império, outro espaço bastante popular na Zona Leste de São Paulo.

Segundo o diretor da Companhia, Silvio Tadeu, produzir sem patrocínio já faz parte do histórico da companhia, existente há 23 anos. “Parcerias com espaços públicos, associações, secretarias de cultura, produções criativas e econômicas são muito bem vindas. O importante é que a arte aconteça.”, ele afirma.

Se estourou ou não a bolha de shows e espetáculos no Brasil, o fato é, produtores culturais sempre acharão uma forma de resistir. Nem mesmo o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 os impediu, sendo nesta fase, a arte “on-line” a sua principal forma de expressão.

E se, os preços das atrações andam assustando você seguem aí dois eventos gratuitos.

Para ambos é necessário retirar os ingressos até 30 minutos antes do início, sem necessidade de reservas.

ALEXANDRE CUBA EM SHOW SOLO

O produtor cultural Alexandre Cuba se apresenta na icônica Casa de Cultura de Santo Amaro, espaço de manifestações culturais populares como o Samba da Vela.

Fundador da banda Cuba & Outras Ilhas, onde mantém uma trajetória organizada e sólida, compositor sensível e competente, traz diversas influências que vão desde Secos & Molhados, Rita Lee, Caetano, Djavan, além é claro, e suas influências familiares, como seu bisavô Davi Coutinho que foi um importante músico da Banda Sete de Setembro da cidade de São Romão MG.

SERVIÇO: Música Popular Brasileira
LOCAL: Casa de Cultura de Santo Amaro/ Manoel Cardoso de Mendonça
DATA: 14/06
HORÁRIO: 19h
ENDEREÇO: R. Dr. Antônio Bento, 213 – Santo Amaro, São Paulo – SP.
INGRESSOS: Gratuitamente no local

OSCAR WILDE NO TEATRO FLÁVIO IMPÉRIO

A peça teatral “O Retrato de Oscar Wilde” retorna aos palcos, dando uma nova oportunidade ao público paulista, de conhecer um pouco da vida e obra de um dos maiores escritores da literatura internacional.

O espetáculo, da Companhia Ágata de Artes, que completa 23 anos de contribuição para a esfera artística e cultural de São Paulo, tem como objetivo através da história de vida de Oscar Wilde, trazer uma reflexão da homofobia presente até os dias de hoje.

SERVIÇO :  Espetáculo  Teatral
LOCAL: Teatro Flávio Império
DATA: 14/06
HORÁRIO: 20h
ENDEREÇO: R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaiba, São Paulo – SP
INGRESSOS: Gratuitamente no local

Loading

Alexandre Cuba estreia show solo na Casa de Cultura Santo Amaro

Band Leader apresenta composições próprias e releituras de sucessos de grandes nomes, como Zé Ramalho e Cazuza.

É muito comum no meio musical, líderes de banda tirar umas férias, saírem do coletivo para projetos individuais e depois retornarem às raízes com mais fôlego e força.

Renato Russo lançou dois álbuns solo sem destruir a Legião Urbana. Os Titãs, de tempos em tempos, se dedicam a projetos pessoais, retornando depois a formação do grupo.

Alexandre Cuba, há anos a frente da banda Cuba e Outras Ilhas, além de uma intensa gestão cultural, dedicada a outras áreas, como o balé e o teatro, vai mostrar todo seu ecletismo em show solo, que será apresentado dia 14 de Junho na Casa de Cultura de Santo Amaro, zona sul de São Paulo.

ESTREIA SE DARÁ EM ESPAÇO DE REFERÊNCIA CULTURAL 

O edifício da Casa de Cultura inaugurado em 1897 funcionou como Mercado de Santo Amaro até o ano de 1958. 

Em 1977, o Departamento de Patrimônio Histórico cria um programa de revitalização do prédio, executando reforma e restauro.

Desde sua criação, a Casa de Cultura exerce ação direta e ativa na vida de seus frequentadores, servindo não apenas como local de fruição ou produção cultural, mas também como polo agregador da comunidade artística e seu público, proporcionando maior contato e vivência com um repertório cultural diversificado e de qualidade.

INFLUÊNCIAS TROPICALISTAS E FAMILIARES 

É nessa atmosfera que o gestor cultural e compositor Alexandre Cuba se apresenta em carreira solo.

Compositor sensível e competente, traz  diversas influências que vão desde Secos & Molhados, Rita Lee, Caetano, Djavan, Cazuza até Maria Bethânia, Zé Ramalho e Creedence Clearwater Revival. Além é claro de suas influências familiares como seu bisavô Davi Coutinho que foi um importante músico da Banda 7 de Setembro da cidade de São Romão.

“Todo artista em algum momento, respira do coletivo para apresentar seu trabalho solo, pensando em arranjos e formas diferentes de construção de suas criações. Estou neste momento de minha carreira.” Justifica.

Com as participações de dois multi-instrumentistas, Junior Mississipi e Albert Lemos, Cuba como é conhecido no meio artístico alia expressões, ambientações sonoras e experimentações dentro de composições autorais escritas em toda sua trajetória mesmo no período em que esteve executando função de gestão de projetos em Tecnologia na empresa Folha de S.Paulo e entre outras experiências no mundo corporativo e acadêmico da área de exatas.

SERVIÇO: 

Show com Alexandre Cuba 

Local: Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro.

Data: 14/06 

Horário: 19h

Ingressos: Gratuitamente no local

Estacionamento:

R. Barão do Rio Branco, 505 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04754-010 | 650 m 9min a pé (fecha às 22hs).

Dr. Antônio Bento, 213 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04745-000 | 700 m 10min a pé (fecha às 23hs).

Há 15 min do Shopping Morumbi e Marketplace.

Loading

Sula Miranda brilha na Virada Cultural

SULA  MIRANDA NA VIRADA CULTURAL 

Cantora, uma das mais populares do Brasil,  se apresenta na Virada Cultural no dia 18 de Maio, na Casa de Cultura Freguesia do Ó, trazendo ao público seus maiores sucessos, do sertanejo ao gospel. 

Talento e superação marcam a vida de Suely Brito de Miranda, nacionalmente conhecida como Sula Miranda, caçula de três filhas mulheres.

Desenganada pelos médicos ao nascer, devido a um estreitamento incomum na laringe, que segundo eles, a condenariam a inúmeras dificuldades como se alimentar e falar, caso sobrevivesse.

Sula não só apenas se curou, graças ao amor e dedicação  de sua mãe e de um pediatra, como mais tarde soltou a voz como cantora, locutora e apresentadora, conhecendo o sucesso e a fama.

Sua carreira se iniciaria em um grupo musical infanto-juvenil, “As Melindrosa“ onde estaria também sua irmã, a não menos famosa Gretchen, encontrando mais tarde o reconhecimento ao adotar o estilo sertanejo, sendo uma das primeiras cantoras a representar o estilo, até então, defendido apenas por cantores.

Eleita a “Rainha dos Caminhoneiros“, além da música, conheceu o sucesso como apresentadora e locutora, com passagens pela TV e Rádio Record, Rádio Capital, CNT e Rede TV. 

Atualmente a cantora prossegue em suas vertentes, incluindo repertório gospel em seus shows e discos.

A décima-nona edição da Virada Cultural, acontecerá dias 18 e 19 em toda cidade de São Paulo , trazendo Sula Miranda ao palco, na zona norte da cidade. Em seu show,  o público poderá conferir e cantar junto seus grandes sucessos como “Seu Olhar“, “Nuvem de Lágrimas“, “Evidências“ entre outros. 

Serviço 

Show: Sula Miranda 

Data:  18/05

Horário: 21 horas 

Ingressos:  Gratuitos 

Local: Casa de Cultura Municipal Freguesia do Ó 

Endereço:  Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 

Loading

Erasmo Carlos em Disco Póstumo

Erasmo Carlos (1941-2022), cantor, compositor e referência do rock nacional, ganhou novo álbum assinado pela Som Livre.

O projeto, que leva o nome de “Erasmo Esteves”, traz composições inéditas do cantor nas vozes de novos nomes da MPB, como Tim Bernardes, Xênia França, Rubel e Emicida, que participam juntos na faixa “Tijuca Maluca”, Chico Chico, Gaby Amarantos, Sebastião, Jota.pê, Marina Sena, Russo Passapusso e Teago Oliveira. 

O álbum, que tem produção de Pupillo e Marcus Preto, tem como objetivo reverenciar o legado e a memória musical de Erasmo, mas também esticar o elástico do tempo e juntar os anos de 1960, 2020 e todas as novas gerações para (re)apresentar o Tremendão para além da Jovem Guarda – importante movimento cultural da década de 1960, liberado por Erasmo. 

O projeto teve início no ano de 2022, logo após a premiação do Grammy Latino do álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda”, realizado em colaboração entre Erasmo Carlos, Marcus Pretto e Léo Esteves, e lançado pela Som Livre. Na ocasião, o compositor havia acabado de ganhar o seu primeiro Grammy, no auge de sua carreira tão madura. “A cerimônia ainda estava rolando em Las Vegas quando o próprio Erasmo me ligou do hospital no Rio, em chamada de vídeo e falou: 

‘Bicho, ganhamos! Nosso disco ganhou o Grammy! Eu tô chorando, mas é de alegria.’ Da minha casa em São Paulo, só pude reagir às lágrimas de menino daquele artista colossal mencionando o que já vínhamos combinando havia um tempo: ‘Agora, é você sair logo daí pra gente começar o próximo. E vamos ganhar mais uns 30 prêmios com ele’”, relembra Marcus Preto sobre as primeiras conversas a respeito do novo álbum.

E em abril de 2024, após conversas, diálogos e trocas entre Léo Esteves e Marcus Pretto, o álbum “Erasmo Esteves” ganha vida nas vozes de artistas que imprimem o atual cenário da música brasileira. Assinado pela Som Livre, o álbum também reforça a parceria de longa data entre a gravadora e Erasmo, que começou sua carreira com a Som Livre em 1964. “Estamos muito felizes de ver a proporção que a nossa ideia tomou. Ideia essa que teve início com nosso querido Tremendão, ainda em vida, e que sempre teve o intuito de fazer um álbum dedicado não mais à Jovem Guarda, mas sim ao futuro dela. 

Aos novos ouvintes. A música que atravessa gerações. Somado a isso, o álbum também leva uma concepção visual grandiosa, com desenhos, rascunhos e letras que resgatam verdadeiramente o espírito do artista, cantor e compositor Erasmo Carlos”, comenta Marcus Preto.

Com produção de Pupillo e Marcus Pretto, a concepção do álbum é divida pelo próprio Erasmo, Preto e Leo Esteves, filho de Erasmo.

As participações, todas definidas entre os precursores do projeto, e com o objetivo de apresentar Erasmo para novos ouvintes, contam com nomes, na ordem alfabética: Chico Chico, Emicida, Gaby Amarantos, Jota.pê, Marina Sena, Rubel , Russo Passapusso, Sebastião, Teago Oliveira, Tim Bernardes e Xênia França.

O time de compositores, responsáveis por finalizar as canções, conta com nomes que já possuem familiaridade com Erasmo, sendo eles: Arnaldo Antunes, Nando Reis, Paulo Miklos, Roberta Campos, Teago Oliveira e Tim Bernardes. “Com este novo trabalho, buscamos trazer alguns dos tantos jovens discípulos que sempre acenaram para Erasmo com o carinho de fã, de admirador, como se dizendo: ‘olha eu aqui, Tremendão’, ‘aprendi ser quem eu sou com você, Gigante’, ‘minha música vem da sua, Erasmo’”, reforça Preto sobre a escolha dos nomes para o álbum.

E ouvir e entender a importância de Erasmo para e revitalização da nossa música.

( Fonte : Marcos Santos / Foto : Divulgação )

 

 

Loading

Show revive carreira de Clara Nunes

No dia 09 de Maio, em palco que já abrigou grandes nomes da música, a cantora Monica Campos, realiza tributo á Clara Nunes, com repertório dos grandes sucessos da estrela mineira e em grande estilo.

Uma vez perguntaram para Clara Nunes: “Clara, você tem medo de morrer?” A cantora respondeu: “Não. Eu tenho medo de parar de cantar.” Com 41 anos de saudades, completados no último dia 02 de Abril, poucas cantoras tem o mérito de influenciar a carreira de tantas outras, como é o caso da “mineira guerreira“.

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (1942 – 1983) foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores, intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore. Defendeu até o fim da vida, a miscigenação da nossa música, com passagens pelo samba, forró, moda de viola, MPB e o ijexá.

Clara não era apenas uma cantora de grandes sucessos musicais. Encarnou em si , no seu figurino, no gestual, na interpretação e canto, a sua crença na nossa ancestralidade africana e indígena, que fez dela uma personagem icônica até os dias atuais. Até mesmo Xuxa Meneghel não resistiu e apareceu com visual “Claridade” em seu último filme.

Agora é a vez de Monica Campos trazer ao público, a força e o canto da guerreira, em um show recheado de seus grandes sucessos e em um palco que já acolheu nomes como João Bosco, Zélia Duncan, Lenine entre outros.

Sendo o seu segundo show tributo dedicado a Clara, Monica Campos possui uma intensa paixão pela música popular brasileira.

Aos 09 anos de idade a pequena Mônica surpreendeu uma maestrina, ao cantar em tom lírico, para um teste de coral. Ouvindo os discos de Clara através de seu tio e mais tarde com passagens pelo Teatro, Monica Campos produziu em 2012, o também tributo, a um outro nome e mito, Elis Regina.

Segundo Monica, o objetivo de “Clara Nunes – 40 anos de saudades“ é manter viva a memória e a brasilidade de Clara Nunes, bem como apresentá-la às novas gerações.

Assim sendo, o show apresentará pérolas como “O mar serenou“, “Conto de Areia”, “Morena de Angola“, “Menino Deus“, “Morena de Angola“ e muitas outras músicas consagradas.

Acompanham @Monica Campos:

Jonatan Francisco Bernardo: cavaquinho e direção musical

Sabão Batukda percussão

Espetáculo: “Clara Nunes – 40 anos de saudades“
Dia: 09/05/2024
Horário: 21:00 horas – a casa abre as 19:00 horas
Local: @Soberano Itaipava
Endereço: Estrada União e Indústria, 11.000 – Itaipava – Petrópolis – RJ
Ingressos : R$ 60,00 – Podem ser adquiridos no local.

Apoio: @claranunesfc

Loading

Mulheres Mágicas

Em exibição no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 5 de maio, a 2ª edição da mostra ‘Mulheres Mágicas: reinvenções da bruxa no cinema’, oferece uma programação diversificada, incluindo exibições de filmes premiados, debates e sessões infantis.

Na programação serão exibidos curtas-metragens como “A Mãe do Rio”, de Zeinabu Irene Davis; “Abjetas 288”, de Júlia da Costa, Renata Mourão; “Para Sempre Condenadas”, de Su Friedrich; “Wil-o-wisp”, de Rachel Rose; “Simpósio Preto”, de Katia Sepúlveda; “República do Mangue”, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo; “Cosas de Mujeres”, de Rosa Martha Ferández.

Além disso, o público poderá assistir filmes premiados e obras raras como:  “A Bruxa”, de Robert Eggers; “A Filha de Satã”, de Sidney Hayers; “A Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira; “A Praga”, de José Mojica Marins; “Casei-me com uma Feiticeira”, de René Clair; “A Paixão de Joana D’arc”, de Carl Theodor Dreyer.  

Para completar haverá sessões de filmes infantis, com os clássicos “A Fada do Repolho”, de Alice Guy, e “Branca de Neve e os Sete Anões”, “O Serviço de Entregas da Kiki”, e “Malévola”.

SERVIÇO

Mostra “Mulheres Mágicas: reinvenções da bruxa no cinema”

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 6 de abril a 5 de maio DE 2024

Ingressos: R$10 inteira / R$5 meia, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP  

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras

Informações: (11) 4297-0600

26 abril – Sexta

18h A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil)

A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil)  

27 abril – Sábado

15h Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos

16h30 Curtas-metragens 1  | 16 anos

A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)

Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)

Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)

28 abril – Domingo

14h A paixão de Joana D’arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos

16h Curtas-metragens 2 | 16 anos

Wil-o-wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)

Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)

República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)

Cosas de mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)

29 abril – Segunda

18h Viy – O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos

1 maio – Quarta

17h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos

2 maio – Quinta

17h O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos

3 maio – Sexta

16h30 As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos

4 maio – Sábado

14h INFANTIL GRATUITA (dublado) | Livre

O serviço de entregas da Kiki, de Hayao Miyazaki (1989, 103 min, Japão) | Livre

16h10 Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 16 anos

5 maio – Domingo

14h Curtas-metragens 3  | 14 anos

Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)

Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)

Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)

16h10 Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque

 nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.  

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República.  Das 12h às 21h.

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

Loading

Dia 20 de Abril, o dia do Disco de Vinil

Fala sério… se você tem mais de 30 anos, teve a sua paixão pelos incríveis “bolachões” que soltavam chiados e em seguida música!!!

E pasmem música boa!!!!

Mas se você é jovem demais para lembrar isso, ele está voltando com força total!!!

E hoje é o dia dele. Dia do Disco de Vinil.

Data foi escolhida por conta do dia de falecimento do cantor e compositor mineiro Ataulfo Alves, que era um grande fã e colecionador de discos de vinil.

Nascido em Minas Gerais, em 2 de maio de 1909, o cantor e compositor Ataulfo Alves foi um dos mais importantes nomes do samba da história. Filho de músico, aos oito anos de idade, já escrevia versos. Aos 18 anos – já tocando cavaquinho, violão e tamborim – mudou-se para o Rio de Janeiro.

Aos 20 anos, Ataulfo Alves começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser bloco organizado pelo pessoal do seu bairro.

Em 1933, Almirante – importante nome do rádio na época – gravou o samba Sexta-feira, primeira composição de Ataulfo a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda gravou sua canção Tempo Perdido, tornando o nome de Ataulfo Alves conhecido nacionalmente.

A musicografia de Ataulfo Alves ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Intérpretes importantes, como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy, MPB-4 e Fundo de Quintal gravaram suas composições.

Ataulfo Alves morreu em 20 de abril de 1969, por complicações de uma úlcera, pouco antes de completar 60 anos, deixando um legado imensurável para a música popular brasileira.

História do Disco de Vinil

Quase 10 anos após a morte de Ataulfo Alves, no ano de 1978, os amantes e colecionadores brasileiros de Discos de Vinil, escolheram a data de falecimento do artista – 20 de abril –  para celebrar o Dia Nacional do Disco de Vinil.

O Disco de Vinil, também conhecido como Disco Fonográfico, ou apenas Vinil (em inglês Long Playing Record, por isso a sigla LP, e em português: Disco de Longa Duração), é uma chapa, majoritariamente de cor preta e contendo um rótulo no centro chamado de selo fonográfico, fabricada por meio de processos eletromecânicos e feita de um material plástico chamado policloreto de vinila (abreviado como vinil ou PVC).

Criado em 1948, pelo engenheiro húngaro naturalizado estadunidense Peter Carl Goldmark – que trabalhava na gravadora Columbia Records – o Disco de Vinil chegou para substituir os velhos discos de 78 RPM (rotações por minuto), utilizados para o armazenamento de áudio, principalmente canções, e feitos de um material orgânico chamado goma-laca.

Feitos de plástico e utilizado para a veiculação de álbuns completos, os Discos de Vinil possuem a capacidade máxima de rodar de 23 a 30 minutos por cada lado do disco, contendo, normalmente, diversas faixas em cada lado.

O Disco de Vinil possui microssulcos ou ranhuras em forma de espiral que conduzem a agulha dos toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, que é posteriormente amplificado e transformado em som audível, a música.

Inicialmente, existiam versões com 25 ou 30 cm de diâmetro, mas – com o tempo – fixou-se o formato de 30 centímetros. Devido ao seu tamanho e capacidade, eles são discos que comportam o lançamento de um álbum completo, enquanto os compactos simples – lançados em 1949, pela gravadora concorrente RCA-Victor  – passaram a ser utilizados para lançar singles musicais.

Desde o início da sua comercialização, em 1948, os Discos de Vinil enfrentaram a concorrência de diversos formatos similares, como a fita cassete e o cartucho ou stereo 8, que tiveram grande importância comercial para a indústria fonográfica.

Entretanto, nenhum desses formatos chegou a ameaçar a posição dos LPs como principal meio de armazenamento de áudio entre os anos 1960 e os anos 1980. Foi apenas com a invenção do CD, um meio de armazenamento digital, em meados da década de 80, que se iniciou o declínio do disco de vinil como principal formato de comercialização de música gravada.

Apesar disso, experimentou um ressurgimento a partir da década de 2000, tendo a indústria registrado um novo interesse e um aumento das vendas deste meio de armazenamento de áudio até os dias atuais, principalmente por colecionadores, o que faz com que alguns discos atinjam preços bem altos e outros mais raros tornem-se objeto de desejo de muitos amantes de vinis.

Fonte: Nova Brasil FM

Foto:  Impressões

Loading

Lideranças de 7 partidos e da sociedade civil se unem em defesa das Oficinas Culturais

Recentemente, o setor cultural do estado de São Paulo foi surpreendido pela notícia da extinção do programa Oficinas Culturais pela Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, por meio do decreto nº 68.405, de 21/03/2024.

O fechamento das Oficinas não apenas privará inúmeras comunidades de oportunidades culturais essenciais, mas também terá um impacto negativo significativo no tecido cultural e econômico de São Paulo. Por esse motivo, foi criado o movimento Fica Oficinas Culturais, que lança hoje a Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, com o objetivo de revogar o decreto que extinguiu o programa, dando continuidade a uma política pública histórica do estado e revertendo inclusive o fechamento do espaço físico da Oficina Cultural Alfredo Volpi, de fundamental importância para a comunidade de Itaquera, bairro localizado na periferia de São Paulo.

A iniciativa conta com o apoio de artistas, ex-secretários municipais e estaduais, intelectuais e personalidades como os atores Aílton Graça, Cassio Scapin, Denise Stoklos e Esther Góes, o músico Ivan Lins, o poeta Sergio Vaz, o diretor da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Sergio Fausto, o ex-Secretário Estadual da Cultura e presidente Nacional do PV, José Luiz Penna, o ex-Secretário Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania e ex-presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, Belisario dos Santos Junior, e o economista e ex-presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul.

A carta também é assinada por lideranças políticas de 7 partidos (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e REDE Sustentabilidade), como: os deputados federais Orlando Silva (PCdoB), Luiza Erundina e Professora Luciene Cavalcante (PSOL), Juliana Cardoso (PT) e Erika Hilton (PSOL, líder do PSOL e REDE na Câmara dos Deputados); os deputados estaduais Caio França (PSB), Professora Bebel (PT, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesp), Carlos Giannazi (PSOL), Marina Helou (REDE) e a Bancada Feminista (PSOL); os vereadores Celso Gianazzi (PSOL), Eliseu Gabriel (São Paulo – PSB) e Gustavo Petta (Campinas – PCdoB); a ex-vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão; e o presidente municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto.

Diversas organizações e movimentos da sociedade civil, representando trabalhadores da cultura em todo o estado, também endossam a carta. Entre eles estão o FLIGSP – Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo, as Cooperativas Paulistas de Dança e de Teatro, o SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo, o ICine – Fórum de Cinema do Interior Paulista, que engloba 108 municípios, a Associação Paulista de Empreendedores Culturais, a Associação de Artistas Coreanos no Brasil, uma comunidade de imigrantes proeminente no bairro do Bom Retiro, e o Encontro de Vizinhos, um grupo que reúne diversos representantes culturais do Bom Retiro, onde está situada a Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Em uma ação de resistência marcada para sábado, dia 13/04, das 11h às 13h, nas três Oficinas Culturais da capital, Oswald de Andrade, Alfredo Volpi e Juan Serrano, será realizado o ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais. Participantes se unirão para lutar pela preservação desse programa e dos espaços vitais para a cultura e a arte do estado. O evento incluirá manifestações culturais e discursos que destacarão a importância das Oficinas Culturais para a comunidade artística e cultural do estado de São Paulo.

São Paulo, 11 de abril de 2024
Sobre as Oficinas Culturais:
Um programa criado em 1986 pelo governo de Franco Montoro em meio ao processo de redemocratização do país, que destaca-se pela sua importância como uma fonte inesgotável de conexão cultural, experimentação artística e formação abrangente para pessoas de todas as idades em centenas de municípios paulistas. Desde então, desempenha um papel vital na promoção da diversidade cultural e no acesso à arte e à cultura em todo o estado de São Paulo. As Oficinas Culturais constituem um programa da Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, atualmente gerido pela organização social Poiesis.

Serviço:

Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo – CLIQUE AQUI

ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais:
● Data: Sábado, 13/4
● Horário: Das 11h às 13h
● Local: Nas três Oficinas Culturais da capital:
● Oficina Cultural Oswald de Andrade: Rua Três Rios, 363, Bom Retiro.
● Oficina Cultural Alfredo Volpi: Rua Américo Salvador Novelli, 416, Itaquera.
● Oficina Cultural Juan Serrano: Rua Joaquim Pimentel, 200, Brasilândia

Contato:
E-mail: ficaoficinasculturais@gmail.com
Natalia Vieira: 16 98814-9415 (telefone e WhatsApp)
Talita Bretas: 11 98484-5516 (telefone e WhatsApp)
Murilo Muraah: 11 99293-2308 (WhatsApp)

Loading

Novas datas para Caetano e Bethânia

“Minha mãe meu pai meu povo, eis aqui tudo de novo“ 

Assim iniciavam o disco, registro de também show, que fizeram juntos em 1978.

E ainda bem. Tudo de novo ! 

Com sete datas esgotadas (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) e 320 mil ingressos vendidos, a turnê que os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia farão a partir de setembro pelo país anunciou, nesta quinta-feira (11), novas apresentações. 

Confiram a agenda :

03 e 04/08 e 10 e 11/08 – Rio de Janeiro | Farmasi Arena – esgotados

07/09 – Belo Horizonte | Estádio Mineirão – últimos ingressos disponíveis

21/09 – Curitiba | Pedreira Paulo Leminski – novo show

28/09 – Belém | Mangueirão – novo local e nova data | novos ingressos disponíveis

12/10 – Porto Alegre | Arena do Grêmio – últimos ingressos disponíveis

25 e 26/10 – Recife | Classic Hall – novos shows

09/11 – Brasília | Arena BRB Mané Garrincha – últimos ingressos disponíveis

16/11 – Fortaleza | Arena Castelão – novo show

30/11 – Salvador | Casa de Apostas Arena Fonte Nova – esgotado

14 e 15/12 – São Paulo | Allianz Parque – esgotados

18/12 – São Paulo | Allianz Parque – novo show

Sobre a turnê

A turnê Caetano & Bethânia tem um significado especial para a música popular brasileira, para a história dos dois irmãos e para os fãs que sonham em vê-los em um só espetáculo. Nascidos em Santo Amaro, no recôncavo baiano, Caetano Veloso e Maria Bethânia são reconhecidos como artistas essenciais à formação cultural de várias gerações, com trajetórias projetadas para além da música, inspirando criadores em todas as partes e em todas as artes. Esse reencontro histórico em arenas do país permite a cada espectador uma visão ainda mais clara da força criadora de Caetano e Bethânia, unidos desde a infância pela memória de canções. Na família Veloso, falou mais alto a sugestão de Caetano para o batismo da irmã como “Maria Bethânia”, nome extraído de uma música de Capiba cantada por Nelson Gonçalves.

Fonte e Foto : Jovem Pan

Loading

Elis Regina volta a dançar

Pouco se fala disso, mas Elis Regina (1945 – 1982) foi aluna da Companhia de Ballet Stagium, sendo esta, fundamental na produção de seu show “Saudades do Brasil” (1980).

Depois da partida de Elis, o Stagium deu seu grito de saudades e produziu dois espetáculos baseados em seu repertório.

Isso sem falar da fundamental importância do bailarino Lennie Dale (1937- 1944), com quem Elis teve aulas de expressão corporal.

Relação de um nome tão fundamental da música brasileira com a visceral arte da dança voltou a dar bons frutos, atingindo em cheio uma nova geração de artistas, que apresentarão o espetáculo “Dançando Elis”, no dia 26 de Abril na Casa de Cultura Júlio Guerra e já conta com convite para apresentações na Alemanha ainda esse ano.

Falar de Elis Regina faz brilhar os olhos de Luis Amorim, bailarino, coreógrafo e fundador da Companhia de Dança Hermes. Quando criança ouvia os discos da “Pimentinha” (apelido de Elis), influenciado pelos pais, vindo a se apaixonar pela voz e pela ”sede de grandeza” que a artista lhe inspirava.

Terceiro espetáculo da companhia, “Dançando Elis”, vem continuar um trabalho de pesquisas cênicas, batizado de Dança Popular Brasileira, um laboratório de possibilidades, mistura de estilos e de difíceis conciliações em cena.

No programa, estão verdadeiras pérolas do repertório de Elis Regina, basta citar: “Fascinação“, “Cais“, “Como Nossos Pais“, “Romaria“, entre outras.

Com o apoio e representação da Trinca Produtora no evento, o Grupo Hermes, segue os passos artísticos, literalmente dançando em cena, e desta vez é com a trilha de Elis Regina.

Serviço:

Espetáculo: Dançando Elis

Gênero: Dança

Data: 26/04

Horário: 16h30

Classificação: Livre

Ingressos: Gratuitos, retirados até 30 minutos, na bilheteria do local, antes do início do espetáculo.

Local: Casa de Cultura Júlio Guerra

Endereço: Praça Floriano Peixoto, 131 – Santo Amaro.

Fone: (11) 5523-6459

Loading