Maria, a bonita
Em um monólogo para cravar o terceiro ato, “Maria a Bonita” provoca, emociona e apresenta um outro olhar sob Maria Bonita. Com texto de Silvio Tadeu e atuação da atriz Gigi Santos, a primeira mulher a integrar o bando que espalhou o terror em vários estados do Nordeste, sitiando e saqueando cidades, com muita violência, atraindo até mesmo a imprensa internacional na época é apresentada ao público com performance, ações sensoriais e artística para imprimir essa história da nossa cultura.
Mesmo com requintes cruéis, para uma parte da população sertaneja, o cangaço encarnou valores como bravura, heroísmo e senso de honra. O monólogo traz momentos da infância, do primeiro casamento, do encontro com Lampião, o nascimento da primeira filha, perseguição e morte pela polícia do estado de Sergipe.
A insubordinação da personagem diante do machismo da época também são discutidos e não obstante, a data de nascimento da personagem coincide com a data de comemoração do Dia Internacional da Mulher.
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Trinca Produtora
Duração: 60 Min
Classificação: Livre
Texto: Silvio Tadeu
Atriz: Gigi Santos