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Projeto “Fome” oferece teatro e música gratuita

Amparado  pela Lei Paulo Gustavo, “FOME”, condensa  teatro, música e dança dentro de um único contexto, explorando letras inquietantes, poesia moderna e performance.

O projeto artístico “FOME”, realizado pela Trinca Produtora, estará dia 22 de Setembro,  a partir das 13 horas, no Teatro Clara Nunes, no município de Diadema, São Paulo, com uma chance  imperdível ao público em geral, pela gratuidade na bilheteria e diversidade no seu formato.

As linguagens enraizadas no projeto exploram o sentido literário e metafórico do tema, como por exemplo, a fome de arte, viver, cultura, humanidade, conhecimento, tempo e principalmente TOLERÂNCIA. Surge aí o primeiro sentimento de FOME, de apetite, pelo diferente, pela inovação.

Com uma nota expressiva no edital da Lei Paulo Gustavo da cidade o projeto apresenta ainda como contrapartida a arrecadação de 1 kg de alimento a serem destinados à ONG Amigas Solidárias de Diadema.

O projeto consiste em um  workshop de técnicas teatrais e  a  apresentação de um espetáculo, presencial  multimídia, na qual três linguagens, música, teatro e dança, enriquecem, se completam e são conectadas em torno do mesmo tema.

Objetivos do projeto em meio a todo este manifesto busca angariar uma massa crítica ao trabalho do letrista, compositor e gestor cultural Alexandre Cuba.

Com  sua experiência de mais de 25 anos no mundo corporativo, Cuba promove o encontro das artes como um projeto de gestão de pessoas envolvidas com a cultura, em vários segmentos, explorando textos e intervenções artísticas do ator e dramaturgo Silvio Tadeu e da atriz Ju Camata, a performance dos bailarinos, Renam Bonfim e Davi Santos além de criar oportunidade para a Associação ZUM KE LÉ “Ritmo, Cultura de Cidadania” idealizada pelo percussionista e educador Henrique Miranda, que apresentará seus alunos, crianças e jovens adolescentes da região periférica da Zona Sul de São Paulo.

Por fim, o evento oferece um sorteio de uma cesta de café da tarde ao final do espetáculo.

Contando com toda estrutura do Teatro, a apresentação terá como acessibilidade um intérprete de libras para enriquecer a inclusão social e completar as ações pensadas para integrar e construir um movimento de agregação aos interessados em crescer, avançar e valorizar o que interessa: relações humanas.

SERVIÇO:

PROJETO CULTURAL “FOME” 

Oficina Gratuita de Teatro:

Das 13 às 14h30

Mediadores: Silvio Tadeu e Ju Camata

Show Música Multimídia 

Às 19 horas

Duração: 75 min

Com a banda Cuba e Outras Ilhas

Participação Especial  dos bailarinos, Renam Bonfim e Davi Santos, Associação ZUM KE LÉ “Ritmo, Cultura de Cidadania” e do ator Silvio Tadeu e Ju Camata.

LOCAL:  TEATRO CLARA  NUNES

Rua Graciosa, 300 – Centro, Diadema – SP, 09910-660.

As atividades do projeto “FOME” são gratuitas, sugerimos a doação de 01 Kg de Alimento que será destinada à ONG Amigas Solidárias de Diadema.

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Marilyn Monroe inspira espetáculo e debates sobre universo feminino

Em cartaz no Teatro Ruth Escobar, o espetáculo “Marilyn, por trás do espelho”, trará debates sobre o universo feminino e a sua luta para se afirmar na sociedade. 

Ela foi  estrela de vários filmes em cinema, primeira capa da Revista Playboy casou várias vezes, em uma época em que o divórcio não era bem visto, principalmente entre as mulheres. Depois de um polêmico “Parabéns a você” no Madison Square Garden, para o presidente americano John Kennedy, foi encontrada morta em seu quarto, em 04 de Agosto de 1962.

Estamos falando de Marilyn Monroe, nascida em 01 de Junho de 1926, e  o espetáculo “Marilyn, por trás do espelho”, em cartaz às sextas feiras no Teatro Ruth Escobar, Bela Vista, São Paulo, joga uma luz sobre a sua conturbada biografia.

Protagonizado por Anna Sant‘Ana, texto de Daniel Dias e direção de Ana Isabel Augusto, a peça nos mostra tanto a face glamorosa da estrela, como seu lado sombrio, ligado à solidão, depressão, abandono e inseguranças que a cercaram.

Sintomas claros de um mulher que lutava para defender o seu espaço na sociedade e no coração das pessoas, que abria em si, uma cratera de carência afetiva, a começar por uma infância sofrida e casamentos desfeitos.

Essa luta de Marilyn se alinha com o título, pois “espelha” também a luta de inúmeras mulheres ao longo de décadas por reconhecimento na sociedade.

Dentro deste conceito, o espetáculo “Marilyn, por trás do espelho”, nos trará, além do espetáculo, propriamente dito, uma oportunidade do espectador assistir a debates com temas recorrentes a causa  feminina e outros de interesse geral, mediados por especialistas nesta área.

Uma oportunidade única de conhecermos um pouco mais sobre a vida de Marilyn Monroe e prosseguirmos em debates com especialistas.

Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos pelo site e bilheteria do Teatro Ruth Escobar e os debates seguem de acordo com as datas abaixo.

Serviço:  

Espetáculo:  “Marilyn, por trás do espelho“

Temporada:  De 06 a 29 de Setembro

Local: Teatro Ruth Escobar

Endereço:  Rua dos Ingleses, 209  Bela Vista  São Paulo SP

Horário:  20h30

Debates após o espetáculo, durante o mês de Setembro: 

Dia 13: Duda Freitas e Kira Piscitelli  com o tema: “O papel da mulher no Século XXI”

Dia 20: Ivone Lira e Anna Sant ‘Ana como o tema: “ Saúde Emocional “

Dia 27: Rafael Dias Silva e Glenda Heloisa com o tema: “Acessibilidade na Cultura”

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O Suspense de Agatha Christie volta aos palcos

Em duas únicas apresentações no Teatro Maria Della Costa, “A Ratoeira”  volta a desafiar o espectador, mantendo viva a habilidade da “Rainha do Crime” em criar mistérios envolventes. 

Gripada e de cama, segundo alguns biógrafos, Agatha Christie (1890 a 1976), foi desafiada por sua irmã a criar uma estória de suspense, onde o leitor só soubesse quem era o assassino no último capítulo.

Escreveu então seu primeiro libro “O misterioso caso de Styles”. E não parou mais!

Ela que, quando criança, escrevia contos, poemas  e estudava piano, se tornou a “Rainha do Crime”, ao nos deixar cerca de 80 romances policiais e 19 peças de teatro.

Destas 19 peças, uma se tornou a mais popular e foi encenada aproximadamente 13.000 vezes na Inglaterra.

“A Ratoeira” está de volta neste domingo, em duas sessões, no Teatro Maria Della Costa, com seus personagens bastante curiosos, e claro, todos suspeitos de um crime e impossibilitados de deixar a misteriosa mansão onde estão hospedados ou…

Encurralados!

Com direção de Jamil Dias, traz em seu elenco os nomes:  Andressa Lemos, Djalma Moraes, Fábio Santamaria, Isabella Lopes, João Ganthier, Luise Cristina, Mari Moreira, Sidneia Ricci, Vicky Maila, Paulo Frediani.

SERVIÇO:

“A Ratoeira”

15 de Setembro

Domingo às 18h00 e 20h00

Teatro Maria Della Costa

Rua Paim, 72, São Paulo – São Paulo.

Ingressos: Clique Aqui 

 

 

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Teatro Maria Della Costa discute a vida da classe artística com o espetáculo “Cidade das Máquinas“

Em cartaz em um dos teatros históricos de São Paulo, “Cidade das Máquinas” traz texto de Pedro Tudech e dois artistas discutindo as suas escolhas.

Fundado em 1954 pela atriz Maria Della Costa, Santo Polônio e Itália Fausta, o Teatro Maria Della Costa, localizado na Rua Paim, 72 – Bela Vista – São Paulo, conheceu o apogeu e as dificuldades de se manter um edifício histórico dedicado à produção cultural.

Assumido pela APETESP (Associação dos Produtores Teatrais do Estado de São Paulo)   em 1978, pelo então seu presidente, Raul Cortez, o edifício continua sendo um templo “sagrado” do teatro, com uma grade de programação ativa e diversificada.

Em cartaz no mesmo teatro “Cidade das Máquinas”, se propõe a discutir as dores e delícias de ser artista.

Em cena, um ator, poeta e um artista plástico iniciam o espetáculo discutindo sobre o aluguel atrasado onde moram.

Deste ponto, o espetáculo conduz o espectador a refletir sobre a importância do artista, em uma sociedade capitalista, movida pelo lucro.

Uma curiosa observação: enquanto o artista plástico é cético em relação a vida, o ator e poeta é sonhador.

Mas impossível não perceber, que na verdade, os dois representam um único personagem, ou seja, o artista que luta a favor dos seus anseios estéticos e busca a própria sobrevivência.

Interessante notar também certa influência “chapliniana”, a começar pelo título do trabalho que nos remete ao filme “Tempos Modernos”, onde as pessoas se tornam parte de uma engrenagem, que os massacra, sem muito espaço para o sensível e o criativo.

O texto de Pedro Tudech teve adaptação de Rony D ‘Oliveira, que também dirige e atua ao lado do ator Felipe Cantoni.

Para se falar da vida de artista nada melhor do que os próprios artistas.

E Ronny D ‘ Oliveira, assim se define: “Sempre acreditei na arte, nunca desisti. Minha arte é o que me move e me faz renascer.”.

Serviço: 

Espetáculo: “A cidade das máquinas”

Texto: Pedro Tudech

Adaptação: Rony D ‘Oliveira

Direção: Rony D‘Oliveira

Com: Rony D‘Oliveira e Felipe Cantoni.

De: 10 a 24 se Agosto de 2024

Horário: Sábados às 21:30 / Domingos às 19 horas

Quando: Sábados e Domingos

Onde: Teatro Maria Della Costa

Outros Espetáculos em cartaz: 

 ”Sádico”

Sextas e Sábado às 21h30min

Ingressos a venda no site: www.teatromariadellacosta.com.br

CARTÃO FIDELIDADE:  Na compra de um ingresso, adquira o Cartão Fidelidade, que lhe dará desconto em todos os teatros da rede Apetesp.

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Espetáculo aponta tempestades da educação com texto premiado e lançado em diversos países

Em cartaz no Teatro Ruth Escobar, o espetáculo “Se chovesse, vocês estragavam todos”, mostra o conservadorismo no ato de ensinar, que se repete e castra gerações.

Ao entrar  para a sessão do espetáculo “Se chovesse, vocês estragavam todos” em cartaz na intimista Sala Miriam Muniz do Teatro Ruth Escobar, Bela Vista, São Paulo, o espectador pode tomar um choque, ao ver três personagens inertes, prostrados em cadeiras de rodas.

Podem acreditar os mesmos, assim permanecerão até o fim dos quase setenta e cinco minutos de espetáculo.

Em cena a família “comportada ao extremo”, observa sem reação, literalmente falando, o entusiasmo juvenil da filha e neta com a descoberta da escola. Tudo é novidade e perfeito… até o momento das primeiras discordâncias, como bem manda o evoluir da juventude.

A partir dessa discordância, a ferramenta usada pela sedutora professora é o poder que cala, o mesmo que calou para sempre os familiares da jovem, transformados em bonecos.

A direção, que usa e abusa de metáforas, valoriza ao máximo o jogo cênico, e é de Carlos Meceni, cujo antecedente no Teatro de Arena, lhe dá mais do que bagagem para abusar da criatividade em um espaço como a Sala Miriam Muniz.

Segundo Meceni, “O espetáculo é importantíssimo para a área da educação, professores,  alunos e entendermos o quanto somos manipulados sem percebermos”.

Assistindo  ao espetáculo, podemos contemplar  a construção e descontração das pessoas, quando se idolatra quem nos oprime.

Sessão Especial dia 16 de Agosto com a presença do autor Clovis Levi 

“Gosto de tratar temas polêmicos sem perder a poesia“ afirma Clovis Levi, autor do texto, que estará pessoalmente, assistindo a sessão do espetáculo no dia 16 de Agosto, próxima sexta-feira, vindo diretamente de Portugal.

Se chovesse, vocês estragavam todos, foi escrito em coautoria com Tania Pacheco, recebeu o Prémio Governo Estado de São Paulo/Melhor Texto e foi apresentada em diversos países.

Clovis Levi foi diretor do Centro de Estudos Nacional de Artes Cênicas, da Funarte, e do Colégio de Direção Teatral, no Ceará, ambos no Brasil. Escreveu as séries de televisão O Bem Amado, DNA e ainda as novelas Mandacaru e O Todo Poderoso. É professor da Faculdade CAL de Artes Cênicas, no Rio de Janeiro e, juntamente com Pamela Jean, diretor do grupo Carretel de Histórias.

SE CHOVESSE, VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS 

Texto: Clóvis Levi e Tânia Pacheco

Direção: Carlos Meceni

Elenco: Nina Mancin e Rai Teichimam

Participações Especiais: Geraldo Ferreira, Janete Caltabiano e Verônica Trindade.

Temporada até 27 de Setembro

Sextas às 20:30

Sala Miriam Muniz

Ingressos à venda: https://www.teatroruthescobar.com.br

Ao comprar os ingressos adquira o Cartão Fidelidade que garantirá descontos em todos os espetáculos da rede APETESP, Teatro Ruth Escobar e Teatro Maria Della Costa.

 

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Teatro Ruth Escobar aposta em Pluralidade de Espetáculos Teatrais no mês de Agosto 

Do drama ao stand-up, tradicional teatro da Bela Vista, promete uma agenda diversificada em Agosto, com múltiplas linguagens teatrais e cartão de desconto como vantagem aos espectadores.

Por Silvio Tadeu 

A Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, APETESP, possui sob a sua direção, um dos mais importantes complexos teatrais na cidade de São Paulo, o Teatro Ruth Escobar, fundado em 1963 pela atriz e produtora cultural portuguesa, radicada no Brasil, Ruth Escobar (1935 a 2017).

Mantendo-se ativo pelos esforços da não menos importante entidade, o teatro promete para esse mês de Agosto, uma programação intensa e diversificada e com vantagens ao espectador que quiser prestigiar esse leque de opções.

Vamos falar nesta matéria dos espetáculos oferecidos ao público adulto, embora estejam também em sua grade, ótimas opções de infantis para a garotada.

FREUD E DITADURA E NO CENTRO  DO DRAMA 

“Freud e o Visitante” com a tradicional companhia de teatro paulista, o “Grupo Tapa”, está em cartaz na Sala Dina Sfat, sextas, sábados e domingos até o dia 01 de Setembro, texto do autor belga Eric-Emmanuel Schmitt, coloca em cena o pai da psicanálise, Freud, recebendo um inesperado visitante, na noite em que a sua filha Anna é presa pela polícia nazista.

A direção de Eduardo Tolentino de Araújo é cativante, trazendo leveza e humor a densos conflitos e aproveita bastante o talento de todo o elenco.

As obras de Freud foram queimadas pelos nazistas, que decretaram que, a psicanálise era uma “ciência judia”.

Ao assistirmos o espetáculo e fazermos uma ponte com a realidade atual, impossível não  respirarmos aliviados, ao saber que o Brasil tenha escapado de suas várias ditaduras, ainda que ela insista em vociferar em nossas portas.

Ainda dentro da temática “luta contra a opressão”, o Ruth Escobar apresenta mais um interessante espetáculo com dramaturgia nacional, “Se chovesse, vocês estragavam todos”. O texto produzido sob os ‘auspícios’ da ditadura, usa a metáfora como forma de denúncia à opressão. As cenas se passam ora na escola, ora na casa da aluna. Na escola, a professora seduz pela beleza e utiliza-se do ensino como um instrumento de poder a serviço dos interesses do Estado. Em casa, a aluna tem como interlocutores familiares que ousaram duvidar do sistema.

Um espetáculo imperdível apresentado em um teatro, cujo nome e fundadora, fez trincheira a ditadura brasileira e o teatro era um de seus alvos preferidos.

E SURGE A COMÉDIA 

Permanecendo há séculos como uma arte menor, difícil hoje imaginar uma programação em que a comédia não tenha o seu vitorioso reinado.

Para os apreciadores do  estilo, o Teatro Ruth Escobar traz duas irresistíveis opções:

Em cartaz há nove anos, “A Banheira“, com um elenco carismático, contando as confusões causadas quando um pai de família leva para a sua casa uma amante e acabam presos em um banheiro por um assaltante! Para completar a amante é parente da esposa do infeliz marido.

A receita de uma boa comédia, está no talento do elenco para essa difícil linguagem e as surpresas que texto e direção possam proporcionar. Todos esses ingredientes são encontrados nessa divertida “banheira”.

O Stand-up, que tomou força na capital a mais de dez anos, também se faz presente nesse leque de opções, prezando muitas vezes por uma simplicidade, geralmente um ator ou atriz, um microfone e um hilário roteiro, onde vida pessoal do artista e ficção  se misturam provocando risos, ou melhor gargalhadas. “Desventuras de um quarentão” com Wagner Rodrigues se apresenta às 23 horas na sala Miriam Muniz, confirmando a tese de que a vida começa aos quarenta e também as muitas confusões.

FACILIDADES AOS ESPECTADORES 

Quem quiser desfrutar de todos os espetáculos da casa, a APETESP coloca a disposição o Cartão Fidelidade que garante a quem assistir a um espetáculo, desconto nos demais.

APOIO AOS PRODUTORES CULTURAIS 

Atualmente presidida por Chico Cabrera, diretor e produtor cultural, a APETESP ou Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, vem desenvolvendo nessa gestão, um trabalho de reaproximação da entidade com a classe artística e as políticas culturais da cidade, bem com o público, ausente das apresentações presenciais por dois anos durante a Pandemia de Covid-19.

Para isso, as Leis de Incentivo garantiram reformas estruturais e manutenção das salas de ensaios e apresentações tanto do Teatro Ruth Escobar, como do Teatro Maria Della Costa, também administrado pela entidade e adquirido em 1972, sendo a primeira sede da instituição em São Paulo.

Desta forma a APETESP continua seu trabalho e relevância no cenário artístico e cultural, zelando pelo passado, ao manter espaços históricos, caminhando  para o futuro, ao abrigar e oferecer novas produções ao público.

Serviço:  

Espetáculos Gênero Adulto no Teatro Ruth Escobar 

“Freud e o Visitante” 

Temporada até 01  de Setembro

Sextas, Sábados e Domingos

Horário:  20 horas

Sala Dina Sfat

“Se chovesse, vocês estragavam todos” 

Temporada até 27 de Setembro

Sextas às 20:30

Sala Miriam Muniz

“A Banheira”  

Temporada até 08 de Setembro

Sextas às 20:30

Sábados e Domingos às 9 horas

Sala Gil Vicente

“Desventuras de um quarentão”

Temporada até 31 de Agosto

Sábados às 23 horas

Sala Miriam Muniz

Cartão Fidelidade: Na compra de um ingresso retirar  cartão na mesma bilheteria que garantirá descontos nos demais espetáculos do teatro.

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Maria, A Bonita no Vila Itororó

No mês em que se comemoram 86 anos do assassinato de Maria Bonita e todo bando de Lampião, o Centro Cultural Vila Itoró apresenta monólogo biográfico de uma das mulheres mais famosas da História do Brasil.

Maria Gomes de Oliveira ou Maria Bonita, nasceu na Bahia, foi casada, mulher do lar, abandonou tudo para seguir a vida do cangaço, ao lado de seu companheiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

Maria Bonita foi a primeira mulher a integrar o bando, que espalhou o terror em vários estados do Nordeste. O bando de Lampião sitiava e saqueava cidades, com muita violência, sendo acobertado e protegido por figuras importantes da política e da polícia na época, atraindo até mesmo a imprensa internacional na época.

Mesmo assim, para uma parte da população sertaneja, o cangaço encarnou valores como bravura, heroísmo e senso de honra.

A encenação da Companhia Àgata de Artes, com texto de Silvio Tadeu, apresenta a atriz Gigi Santos encarnando a personagem título, trazendo momentos da sua infância, do primeiro casamento, do encontro com Lampião, o nascimento da primeira filha, perseguição e morte pela polícia do estado de Sergipe.

A insubordinação da personagem diante do machismo da época também são discutidos e não obstante, a data de nascimento da personagem coincide com a data de comemoração do Dia Internacional da Mulher, embora haja controvérsias se Maria Gomes nasceu mesmo nesse dia.

A apresentação acontecerá em um espaço também bastante simbólico. O Centro Cultural Vila Itororó é um espaço público e cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo que contempla um conjunto remanescente de edificações construídas nos anos 1920. A Vila Itororó sempre teve como uso principal a moradia, mas foi tornada patrimônio histórico e desapropriada para fins culturais a partir de 2013.

Serviço:

Maria, a bonita
Data : 05 / 07/ 2024
Horário : 19 horas
Local : Centro Cultural Vila Itororó – Rua Maestro Cardim , 60 – Bela Vista
Ingressos Gratuitos retirados em até 30 minutos antes do início do espetáculo

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Eventos Gratuitos em São Paulo

Cancelamento de shows de grandes nomes, redução de temporada de festivais, fazem produtoras tentar contornar a crise das bilheterias, com parcerias e ingressos gratuitos.

Há pouco tempo, fomos surpreendidos com o cancelamento de shows de grandes nomes da nossa música popular, e o prenúncio de que, a bolha de shows no Brasil estourou.

Primeiramente é necessário esclarecer: a vida do produtor cultural jamais foi fácil!

Uma produção teatral ou musical demanda tempo, dedicação e principalmente dinheiro.

Uma vez pronto, o produto cultural precisa ser levado ao público e o tripé tempo, dedicação e dinheiro, reaparecem imponentes, agravados pela concorrência. A relevância do produto e a exposição midiática que o mesmo atrai, definirá quem terá mais casa cheia para prestigiar o que está sendo apresentado.

Pensando nisso, algumas produtoras, tem procurado caminhos alternativos para continuar a estar presente no cenário cultural.

É o caso da Trinca Produtora, que no dia 14 de junho, uma sexta-feira, oferece teatro e música à capital paulista, em espaços públicos e com ingressos gratuitos.

Segundo o músico e gestor cultural da Trinca, Alexandre Cuba, “todo artista em algum momento, respira do coletivo para apresentar seu trabalho solo, pensando em arranjos e formas diferentes de construção de suas criações. Estou neste momento de minha carreira”, justificando seu primeiro show solo, que será apresentando no dia 14 de Junho às 19 horas, na Casa de Cultura Santo Amaro, espaço de manifestações culturais diversas, como o tradicional “Samba da Vela“.

Sobre  artes cênicas, o teatro também vem gratuito no mesmo dia 14, às 20 horas, com a Companhia Ágata de Artes revisitando a vida e obra de um grande escritor. “O Retrato de Oscar Wilde” estará no Teatro Flávio Império, outro espaço bastante popular na Zona Leste de São Paulo.

Segundo o diretor da Companhia, Silvio Tadeu, produzir sem patrocínio já faz parte do histórico da companhia, existente há 23 anos. “Parcerias com espaços públicos, associações, secretarias de cultura, produções criativas e econômicas são muito bem vindas. O importante é que a arte aconteça.”, ele afirma.

Se estourou ou não a bolha de shows e espetáculos no Brasil, o fato é, produtores culturais sempre acharão uma forma de resistir. Nem mesmo o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 os impediu, sendo nesta fase, a arte “on-line” a sua principal forma de expressão.

E se, os preços das atrações andam assustando você seguem aí dois eventos gratuitos.

Para ambos é necessário retirar os ingressos até 30 minutos antes do início, sem necessidade de reservas.

ALEXANDRE CUBA EM SHOW SOLO

O produtor cultural Alexandre Cuba se apresenta na icônica Casa de Cultura de Santo Amaro, espaço de manifestações culturais populares como o Samba da Vela.

Fundador da banda Cuba & Outras Ilhas, onde mantém uma trajetória organizada e sólida, compositor sensível e competente, traz diversas influências que vão desde Secos & Molhados, Rita Lee, Caetano, Djavan, além é claro, e suas influências familiares, como seu bisavô Davi Coutinho que foi um importante músico da Banda Sete de Setembro da cidade de São Romão MG.

SERVIÇO: Música Popular Brasileira
LOCAL: Casa de Cultura de Santo Amaro/ Manoel Cardoso de Mendonça
DATA: 14/06
HORÁRIO: 19h
ENDEREÇO: R. Dr. Antônio Bento, 213 – Santo Amaro, São Paulo – SP.
INGRESSOS: Gratuitamente no local

OSCAR WILDE NO TEATRO FLÁVIO IMPÉRIO

A peça teatral “O Retrato de Oscar Wilde” retorna aos palcos, dando uma nova oportunidade ao público paulista, de conhecer um pouco da vida e obra de um dos maiores escritores da literatura internacional.

O espetáculo, da Companhia Ágata de Artes, que completa 23 anos de contribuição para a esfera artística e cultural de São Paulo, tem como objetivo através da história de vida de Oscar Wilde, trazer uma reflexão da homofobia presente até os dias de hoje.

SERVIÇO :  Espetáculo  Teatral
LOCAL: Teatro Flávio Império
DATA: 14/06
HORÁRIO: 20h
ENDEREÇO: R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaiba, São Paulo – SP
INGRESSOS: Gratuitamente no local

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Oficina e Vivências Ancestrais

TEATRO E ANCESTRALIDADE

Em fase de pré-produção do novo espetáculo, a Companhia Ágata de Artes abre seu processo de pesquisa ao público, discutindo Ancestralidade, Umbanda, Candomblé e Intolerância Religiosa.

Tendo as suas origens na religião e na mitologia grega, mais diretamente, no culto ao deus Dionísio, o teatro narrou feitos heroicos da antiguidade em grandes tragédias. Foi adotado pelo catolicismo na Idade Média com seus Autos Catequizadores e renasceu em caráter popular com o Teatro Moderno. Virou indústria de entretenimento como Teatro Musical, enfrentando e sobrevivendo a concorrência do Rádio e da TV, driblou a ditadura e a censura. Em tempos mais atuais, virou Teatro On-Line na Pandemia do Covid-19 e continua reinando, mesmo sob a febre da Netflix.

O teatro sempre esteve presente, jamais ausente, nunca silencioso, na história da humanidade e nas suas transformações.

Completando 23 anos de produções ininterruptas, a Companhia Ágata de Artes, refaz o encontro do teatro com as suas raízes religiosas, se inspira no assassinato da Ialorixá Maria Bernadete Pacífico, na carreira da cantora Clara Nunes e nas religiões de matriz africana para discutir ancestralidade e intolerância religiosa, que deram a companhia, origem a uma nova dramaturgia e a oportunidade de abrir seu processo criativo ao público em geral.

CONHECENDO A ANCESTRALIDADE ATRAVÉS DO TEATRO

A partir do dia 28 de Abril a Ágata irá promover encontros e vivências que fazem parte do novo trabalho, e tem como título provisório de “Terreiro dos Aflitos”, introduzindo todos os participantes no histórico da Ancestralidade Brasileira, na Dança Indígena e Africana, Mitologia dos Orixás e ainda na Introdução a Técnicas Teatrais, onde alguns selecionados irão participar da montagem e apresentação do espetáculo da Companhia, com previsão de estreia para o segundo semestre.

“O objetivo destas vivências é promover o encontro das pessoas com o Teatro, discutirmos a intolerância religiosa e dissipar qualquer tipo de preconceito contra as religiões de matriz africana”, garante o diretor da Companhia Ágata, Silvio Tadeu.

RACISMO RELIGIOSO ATUAL

Uma pesquisa coordenada pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras aponta que, quase a metade de 255 terreiros registraram até cinco ataques a seus espaços religiosos nos últimos dois anos, tendo aumento de até 106% em denúncias entre os anos de 2021 e 2022.

“Toda forma de preconceito ou discriminação que a humanidade propõe há séculos, para si mesma, serve para manter acesa a essência selvagem, combinada com a necessidade de controle humano.” completa Alexandre Cuba, gestor da Trinca Produtora, que atualmente representa a Companhia Ágata e irá coproduzir ”Terreiro dos Aflitos”.

ESPETÁCULOS QUE DISCUTEM A SOCIEDADE

Fundada em 2001, a Companhia Ágata de Artes vem perseguindo discussões sociais em seus últimos projetos, abordando temas como:

Homofobia: “O Retrato de Oscar Wilde”, e o racismo sob a ótica feminina no espetáculo: “Mulheres Negras”.

Clássicos como “Hamlet”, de Willian Shakespeare e “O Cortiço” do brasileiro Aluísio Azevedo também foram visitados pela Cia durante seus 23 anos de existência.

SERVIÇO“TEATRO E ANCESTRALIDADE”

CONTEÚDO:

  • Ancestralidade: o que é e qual a importância?
  • Dança Indígena
  • Dança Africana
  • Vivência de dança Indígena com tambor e outros elementos
  • Vivência de dança africana
  • Mitologia: O que é? Qual a importância?
  • Mitologia dos Orixás
  • Dança dos Orixás
  • Dança Afro Contemporâneo
  • Introdução à dança percurssiva
  • Dança Percurssiva
  • Introdução a Técnicas Teatrais
  • Análise do Texto e Personagens: “Terreiro dos Aflitos”

Ao final do processo, alguns selecionados irão participar da montagem e apresentação do espetáculo.

FACILITADORES:

JU CAMATA

Atriz, diretora, coreógrafa, Xamânica e Reiki.

JORGE OLIVA

Ator, diretor, coreógrafo, Mestre em Mitologia e Arquétipos Gregos e Africanos. Pesquisador das religiões de matriz africana.

MÁRCIO MENDES

Arte Educador, percussionista, pesquisador da Dança Afro Contemporânea e Ogãs e  Tambores.

SILVIO TADEU

Ator, diretor, produtor cultural, fundador da Companhia Ágata de Artes, fitoterapia e meditação.

METODOLOGIA:

  • Encontros Mensais Presenciais
  • Encontros Semanais Online
  • Palestras
  • Vivências
  • Simulados

A partir de 28/04 – Rua Carlos Sampaio, 305 – Próximo Metrô Brigadeiro.

Maiores Informações sobre como se inscrever para as vivências, “Teatro e Ancestralidade” poderão ser obtidas através do WhatsApp: (11) 98678-5420.

Aberto a todos que se interessa por Ancestralidade, Religião de Matriz-Africana ou Teatro, com ou sem experiência.

Por: Carvalho Oliveira – MTB: 79.298-SP – (11) 98678-5420

Apoio:
Trinca Produtora

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Lideranças de 7 partidos e da sociedade civil se unem em defesa das Oficinas Culturais

Recentemente, o setor cultural do estado de São Paulo foi surpreendido pela notícia da extinção do programa Oficinas Culturais pela Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, por meio do decreto nº 68.405, de 21/03/2024.

O fechamento das Oficinas não apenas privará inúmeras comunidades de oportunidades culturais essenciais, mas também terá um impacto negativo significativo no tecido cultural e econômico de São Paulo. Por esse motivo, foi criado o movimento Fica Oficinas Culturais, que lança hoje a Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, com o objetivo de revogar o decreto que extinguiu o programa, dando continuidade a uma política pública histórica do estado e revertendo inclusive o fechamento do espaço físico da Oficina Cultural Alfredo Volpi, de fundamental importância para a comunidade de Itaquera, bairro localizado na periferia de São Paulo.

A iniciativa conta com o apoio de artistas, ex-secretários municipais e estaduais, intelectuais e personalidades como os atores Aílton Graça, Cassio Scapin, Denise Stoklos e Esther Góes, o músico Ivan Lins, o poeta Sergio Vaz, o diretor da Fundação Fernando Henrique Cardoso, Sergio Fausto, o ex-Secretário Estadual da Cultura e presidente Nacional do PV, José Luiz Penna, o ex-Secretário Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania e ex-presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, Belisario dos Santos Junior, e o economista e ex-presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul.

A carta também é assinada por lideranças políticas de 7 partidos (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e REDE Sustentabilidade), como: os deputados federais Orlando Silva (PCdoB), Luiza Erundina e Professora Luciene Cavalcante (PSOL), Juliana Cardoso (PT) e Erika Hilton (PSOL, líder do PSOL e REDE na Câmara dos Deputados); os deputados estaduais Caio França (PSB), Professora Bebel (PT, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesp), Carlos Giannazi (PSOL), Marina Helou (REDE) e a Bancada Feminista (PSOL); os vereadores Celso Gianazzi (PSOL), Eliseu Gabriel (São Paulo – PSB) e Gustavo Petta (Campinas – PCdoB); a ex-vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão; e o presidente municipal do PDT em São Paulo, Antonio Neto.

Diversas organizações e movimentos da sociedade civil, representando trabalhadores da cultura em todo o estado, também endossam a carta. Entre eles estão o FLIGSP – Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo, as Cooperativas Paulistas de Dança e de Teatro, o SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo, o ICine – Fórum de Cinema do Interior Paulista, que engloba 108 municípios, a Associação Paulista de Empreendedores Culturais, a Associação de Artistas Coreanos no Brasil, uma comunidade de imigrantes proeminente no bairro do Bom Retiro, e o Encontro de Vizinhos, um grupo que reúne diversos representantes culturais do Bom Retiro, onde está situada a Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Em uma ação de resistência marcada para sábado, dia 13/04, das 11h às 13h, nas três Oficinas Culturais da capital, Oswald de Andrade, Alfredo Volpi e Juan Serrano, será realizado o ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais. Participantes se unirão para lutar pela preservação desse programa e dos espaços vitais para a cultura e a arte do estado. O evento incluirá manifestações culturais e discursos que destacarão a importância das Oficinas Culturais para a comunidade artística e cultural do estado de São Paulo.

São Paulo, 11 de abril de 2024
Sobre as Oficinas Culturais:
Um programa criado em 1986 pelo governo de Franco Montoro em meio ao processo de redemocratização do país, que destaca-se pela sua importância como uma fonte inesgotável de conexão cultural, experimentação artística e formação abrangente para pessoas de todas as idades em centenas de municípios paulistas. Desde então, desempenha um papel vital na promoção da diversidade cultural e no acesso à arte e à cultura em todo o estado de São Paulo. As Oficinas Culturais constituem um programa da Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativas, atualmente gerido pela organização social Poiesis.

Serviço:

Carta em Defesa das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo – CLIQUE AQUI

ATO Contra o Fechamento das Oficinas Culturais:
● Data: Sábado, 13/4
● Horário: Das 11h às 13h
● Local: Nas três Oficinas Culturais da capital:
● Oficina Cultural Oswald de Andrade: Rua Três Rios, 363, Bom Retiro.
● Oficina Cultural Alfredo Volpi: Rua Américo Salvador Novelli, 416, Itaquera.
● Oficina Cultural Juan Serrano: Rua Joaquim Pimentel, 200, Brasilândia

Contato:
E-mail: ficaoficinasculturais@gmail.com
Natalia Vieira: 16 98814-9415 (telefone e WhatsApp)
Talita Bretas: 11 98484-5516 (telefone e WhatsApp)
Murilo Muraah: 11 99293-2308 (WhatsApp)

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