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Espetáculo aponta tempestades da educação com texto premiado e lançado em diversos países

Em cartaz no Teatro Ruth Escobar, o espetáculo “Se chovesse, vocês estragavam todos”, mostra o conservadorismo no ato de ensinar, que se repete e castra gerações.

Ao entrar  para a sessão do espetáculo “Se chovesse, vocês estragavam todos” em cartaz na intimista Sala Miriam Muniz do Teatro Ruth Escobar, Bela Vista, São Paulo, o espectador pode tomar um choque, ao ver três personagens inertes, prostrados em cadeiras de rodas.

Podem acreditar os mesmos, assim permanecerão até o fim dos quase setenta e cinco minutos de espetáculo.

Em cena a família “comportada ao extremo”, observa sem reação, literalmente falando, o entusiasmo juvenil da filha e neta com a descoberta da escola. Tudo é novidade e perfeito… até o momento das primeiras discordâncias, como bem manda o evoluir da juventude.

A partir dessa discordância, a ferramenta usada pela sedutora professora é o poder que cala, o mesmo que calou para sempre os familiares da jovem, transformados em bonecos.

A direção, que usa e abusa de metáforas, valoriza ao máximo o jogo cênico, e é de Carlos Meceni, cujo antecedente no Teatro de Arena, lhe dá mais do que bagagem para abusar da criatividade em um espaço como a Sala Miriam Muniz.

Segundo Meceni, “O espetáculo é importantíssimo para a área da educação, professores,  alunos e entendermos o quanto somos manipulados sem percebermos”.

Assistindo  ao espetáculo, podemos contemplar  a construção e descontração das pessoas, quando se idolatra quem nos oprime.

Sessão Especial dia 16 de Agosto com a presença do autor Clovis Levi 

“Gosto de tratar temas polêmicos sem perder a poesia“ afirma Clovis Levi, autor do texto, que estará pessoalmente, assistindo a sessão do espetáculo no dia 16 de Agosto, próxima sexta-feira, vindo diretamente de Portugal.

Se chovesse, vocês estragavam todos, foi escrito em coautoria com Tania Pacheco, recebeu o Prémio Governo Estado de São Paulo/Melhor Texto e foi apresentada em diversos países.

Clovis Levi foi diretor do Centro de Estudos Nacional de Artes Cênicas, da Funarte, e do Colégio de Direção Teatral, no Ceará, ambos no Brasil. Escreveu as séries de televisão O Bem Amado, DNA e ainda as novelas Mandacaru e O Todo Poderoso. É professor da Faculdade CAL de Artes Cênicas, no Rio de Janeiro e, juntamente com Pamela Jean, diretor do grupo Carretel de Histórias.

SE CHOVESSE, VOCÊS ESTRAGAVAM TODOS 

Texto: Clóvis Levi e Tânia Pacheco

Direção: Carlos Meceni

Elenco: Nina Mancin e Rai Teichimam

Participações Especiais: Geraldo Ferreira, Janete Caltabiano e Verônica Trindade.

Temporada até 27 de Setembro

Sextas às 20:30

Sala Miriam Muniz

Ingressos à venda: https://www.teatroruthescobar.com.br

Ao comprar os ingressos adquira o Cartão Fidelidade que garantirá descontos em todos os espetáculos da rede APETESP, Teatro Ruth Escobar e Teatro Maria Della Costa.

 

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Teatro Ruth Escobar aposta em Pluralidade de Espetáculos Teatrais no mês de Agosto 

Do drama ao stand-up, tradicional teatro da Bela Vista, promete uma agenda diversificada em Agosto, com múltiplas linguagens teatrais e cartão de desconto como vantagem aos espectadores.

Por Silvio Tadeu 

A Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, APETESP, possui sob a sua direção, um dos mais importantes complexos teatrais na cidade de São Paulo, o Teatro Ruth Escobar, fundado em 1963 pela atriz e produtora cultural portuguesa, radicada no Brasil, Ruth Escobar (1935 a 2017).

Mantendo-se ativo pelos esforços da não menos importante entidade, o teatro promete para esse mês de Agosto, uma programação intensa e diversificada e com vantagens ao espectador que quiser prestigiar esse leque de opções.

Vamos falar nesta matéria dos espetáculos oferecidos ao público adulto, embora estejam também em sua grade, ótimas opções de infantis para a garotada.

FREUD E DITADURA E NO CENTRO  DO DRAMA 

“Freud e o Visitante” com a tradicional companhia de teatro paulista, o “Grupo Tapa”, está em cartaz na Sala Dina Sfat, sextas, sábados e domingos até o dia 01 de Setembro, texto do autor belga Eric-Emmanuel Schmitt, coloca em cena o pai da psicanálise, Freud, recebendo um inesperado visitante, na noite em que a sua filha Anna é presa pela polícia nazista.

A direção de Eduardo Tolentino de Araújo é cativante, trazendo leveza e humor a densos conflitos e aproveita bastante o talento de todo o elenco.

As obras de Freud foram queimadas pelos nazistas, que decretaram que, a psicanálise era uma “ciência judia”.

Ao assistirmos o espetáculo e fazermos uma ponte com a realidade atual, impossível não  respirarmos aliviados, ao saber que o Brasil tenha escapado de suas várias ditaduras, ainda que ela insista em vociferar em nossas portas.

Ainda dentro da temática “luta contra a opressão”, o Ruth Escobar apresenta mais um interessante espetáculo com dramaturgia nacional, “Se chovesse, vocês estragavam todos”. O texto produzido sob os ‘auspícios’ da ditadura, usa a metáfora como forma de denúncia à opressão. As cenas se passam ora na escola, ora na casa da aluna. Na escola, a professora seduz pela beleza e utiliza-se do ensino como um instrumento de poder a serviço dos interesses do Estado. Em casa, a aluna tem como interlocutores familiares que ousaram duvidar do sistema.

Um espetáculo imperdível apresentado em um teatro, cujo nome e fundadora, fez trincheira a ditadura brasileira e o teatro era um de seus alvos preferidos.

E SURGE A COMÉDIA 

Permanecendo há séculos como uma arte menor, difícil hoje imaginar uma programação em que a comédia não tenha o seu vitorioso reinado.

Para os apreciadores do  estilo, o Teatro Ruth Escobar traz duas irresistíveis opções:

Em cartaz há nove anos, “A Banheira“, com um elenco carismático, contando as confusões causadas quando um pai de família leva para a sua casa uma amante e acabam presos em um banheiro por um assaltante! Para completar a amante é parente da esposa do infeliz marido.

A receita de uma boa comédia, está no talento do elenco para essa difícil linguagem e as surpresas que texto e direção possam proporcionar. Todos esses ingredientes são encontrados nessa divertida “banheira”.

O Stand-up, que tomou força na capital a mais de dez anos, também se faz presente nesse leque de opções, prezando muitas vezes por uma simplicidade, geralmente um ator ou atriz, um microfone e um hilário roteiro, onde vida pessoal do artista e ficção  se misturam provocando risos, ou melhor gargalhadas. “Desventuras de um quarentão” com Wagner Rodrigues se apresenta às 23 horas na sala Miriam Muniz, confirmando a tese de que a vida começa aos quarenta e também as muitas confusões.

FACILIDADES AOS ESPECTADORES 

Quem quiser desfrutar de todos os espetáculos da casa, a APETESP coloca a disposição o Cartão Fidelidade que garante a quem assistir a um espetáculo, desconto nos demais.

APOIO AOS PRODUTORES CULTURAIS 

Atualmente presidida por Chico Cabrera, diretor e produtor cultural, a APETESP ou Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, vem desenvolvendo nessa gestão, um trabalho de reaproximação da entidade com a classe artística e as políticas culturais da cidade, bem com o público, ausente das apresentações presenciais por dois anos durante a Pandemia de Covid-19.

Para isso, as Leis de Incentivo garantiram reformas estruturais e manutenção das salas de ensaios e apresentações tanto do Teatro Ruth Escobar, como do Teatro Maria Della Costa, também administrado pela entidade e adquirido em 1972, sendo a primeira sede da instituição em São Paulo.

Desta forma a APETESP continua seu trabalho e relevância no cenário artístico e cultural, zelando pelo passado, ao manter espaços históricos, caminhando  para o futuro, ao abrigar e oferecer novas produções ao público.

Serviço:  

Espetáculos Gênero Adulto no Teatro Ruth Escobar 

“Freud e o Visitante” 

Temporada até 01  de Setembro

Sextas, Sábados e Domingos

Horário:  20 horas

Sala Dina Sfat

“Se chovesse, vocês estragavam todos” 

Temporada até 27 de Setembro

Sextas às 20:30

Sala Miriam Muniz

“A Banheira”  

Temporada até 08 de Setembro

Sextas às 20:30

Sábados e Domingos às 9 horas

Sala Gil Vicente

“Desventuras de um quarentão”

Temporada até 31 de Agosto

Sábados às 23 horas

Sala Miriam Muniz

Cartão Fidelidade: Na compra de um ingresso retirar  cartão na mesma bilheteria que garantirá descontos nos demais espetáculos do teatro.

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Comentário Musical: “Walls and Bridges”, o disco esquecido de John Lennon

No nosso novo ” Comentário Musical “, falamos do disco de John Lennon: “Walls and Bridges”, lançado em 1974. Um disco de ótimas canções e que merece ser redescoberto.

O “Comentário Musical” é veiculado para as Rádios: Rádio Super Sucesso (Campinas), Rádio Nove ( BH ), Rádio Plena (Curitiba) entre outras.

Acesse o Link:

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Sônia Mota 76 Anos de Arte

Com o projeto “Sônia Arte da Presença / Presença na Arte”, composto por uma série de ações – performance, lançamento de livro, exibição de vídeo e oficinas -, que acontecerão entre agosto e setembro de 2024, a artista celebra 76 anos de vida, dos quais 68 dedicados à Dança, que começou a estudar aos oito anos, na Escola Municipal de Bailado (atual Escola de Dança de São Paulo), e aos 15 já atuava profissionalmente, dançando em programas de TV, e em seguida dando aulas e compondo elenco de grandes companhias. 

Realizado com apoio do ‘Programa Funarte Retomada 2023 – Dança’, o projeto estreia em São Paulo, ocupando, entre os dias 6 e 17 de agosto, o Sesc Santo Amaro, a escola Pulsarte de Dança e o Instituto Tomie Ohtake. Na sequência, cumpre agenda em Campo Grande (MS), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). As ações são gratuitas, com exceção da oficina no Sesc Santo Amaro, que tem taxa de inscrição entre R$6 e R$20.

A abertura, dia 06 de agosto, uma terça-feira, no Sesc Santo Amaro, reserva, além da estreia do solo “Sem fim”, que incorpora momentos importantes da vida artística de Sônia Mota, o lançamento do livro “Arte da Presença / Presença na Arte”, escrito nos últimos 23 anos e que compila os 68 anos de sua vida dedicados à dança como bailarina, coreógrafa, professora e diretora artística,  a vídeo-projeção da aula master “A Arte da Presença”, realizada em 2022, e ainda um gostoso bate-papo com a artista. 

Concebido por Sônia Mota, coreografado e dirigido pela artista portuguesa Carla Jordão, “Sem Fimrevisita o caminho percorrido pela artista, muitas vezes turbulento e tenaz, de forma suave e gentil. “A maneira de me expressar dançando está se mostrando agora mais calma e serena; a tendência de me mexer, sempre muito rapidamente, ralentou-se como minha alma, que vem se apaziguando e, portanto, minha dança tem se tornado mais íntima e essencial“, avalia Sonia Mota, que acredita que “assim se complementam e se renovam os ciclos da vida”.

Finalmente editado, após 23 anos sendo escrito, o livro “Arte da Presença / Presença na Arte” mostra a construção do seu método, que não se preocupa em criar uma nova linguagem, mas em transformar, restaurar, readaptar e reorganizar os códigos clássicos e modernos da dança, para acentuar a maneira individual de dançar de cada bailarino. Sônia Mota, que assina concepção, pesquisa, escrita e organização do livro, contou com a assessoria de Gabriel Küster e Letícia Tadros na construção do método Arte da Presença, e de José Rubens Siqueira na escrita. ‘O livro traz a dança como necessidade, percurso de vida e possibilidade de novas delicadezas e, tomara, sirva de legado para as próximas gerações’, almeja a artista-escritora.

Durante todo o evento, será projetado em looping o vídeo “Arte da Presença”, gravado pelo videoartista Osmar Zampieri, que, desafiando a efemeridade da dança, que desaparece quase no mesmo momento da sua manifestação, fez o registro dessa aula realizada em 2022, no Estúdio Oito Nova Dança, de Lu Favoreto, para que não ficasse apenas na memória físico/corporal dos 22 participantes. O vídeo tem audiodescrição de AD Adamy.

No sábado, dia 10, das 10h às 13h30, na Sala de Atividades do mesmo Sesc Santo Amaro,  acontece a oficina A Arte da Presença, que utiliza conceitos de dinâmicas, texturas e tons do movimento aliados à ideia de integrar corpo, mente e espírito ao ato de dançar,  extraindo a essência necessária de cada participante para sua expressão artística. Aberta a estudantes, profissionais e ao público interessado na arte do movimento, as inscrições serão recebidas na RedeSesc https://linktr.ee/sescsantoamaro

Dia 16, a escola Pulsarte Dança, localizada na Vila Madalena, acolhe, das 10 às 14h30, a mesma oficina. Inscrições pelo link https://linktr.ee/soniamota2024

Em São Paulo, as ações se encerram, no dia 17, no Instituto Tomie Ohtake, com o combo incluindo apresentação da performance “Sem Fim”, exibição da vídeo-aula e lançamento/tarde de autógrafos do livro “Arte da Presença / Presença na Arte “, a partir das 16h.

Depois, o projeto segue em itinerância para Campo Grande, Salvador e Belo Horizonte.

Para saber mais:

https://linktr.ee/soniamota2024

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Serviço

“Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte” – projeto em comemoração aos 76 anos da artista da Dança, Sonia Mota.

Dia 06/8 (terça-feira), 19h – estreia do solo “Sem fim”, lançamento / noite de autógrafos do livro “Arte da Presença / Presença na Arte”, videoprojeção da aula master “A Arte da Presença” e bate-papo com a artista. 

SESC Santo Amaro – Teatro 

  1. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04752-005

Ingressos: Grátis – retirada com uma hora de antecedência

Dia 10/8 (sábado), das 10 às 13h30 – Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota 

Sesc Santo Amaro – Sala de Atividades  

  1. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04752-005

Inscrições: de 1 a 9/8, na RedeSesc https://linktr.ee/sescsantoamaro

Valor: R$6 a R$20

Público alvo: estudantes, profissionais e público interessado na arte do movimento

Vagas: 25

Dia 16/8 (sexta-feira), das 10 às 14h30 – Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota

Pulsarte Dança e Produções 

  1. Nazaré Paulista, 470 – Vila Madalena, São Paulo – SP, 05448-000

Inscrições: Gratuitas pelo https://linktr.ee/soniamota2024 

Dia 17/8 (sábado), 16h – Solo “Sem fim”, lançamento / noite de autógrafo do livro “Arte da Presença / Presença na Arte “, videoprojeção da aula master “A Arte da Presença”

Instituto Tomie Ohtake 

Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05426-010

Ingressos: Grátis – Reservas:  https://linktr.ee/soniamota2024 

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Um pouco de Sônia Mota

Figura atuante no cenário da Dança, Sônia Mota fez parte da geração pioneira da dança contemporânea e independente, que ocupava o Teatro Galpão, espaço emblemático entre os anos de 1974 e 1981, caracterizado pelo caráter experimental, vanguardista e multidisciplinar na formação e criação artísticas. Nesse mesmo período, Sônia Mota viajava com frequência aos EUA para treinar na Cia de Dança de Louis Falco, discípulo de José Limón. Artista inquieta e inovadora, Sônia integrou o Balé da Cidade de São Paulo, foi diretora artística da Cia de Dança Palácio das Artes, de Belo Horizonte, e coleciona prêmios como bailarina e coreógrafa. É autora do método de dança Arte da Presença, que, a partir de questionamentos pessoais referentes a posturas das técnicas clássica e moderna, utiliza conceitos individuais de dinâmicas, texturas e tons do movimento para extrair de cada aprendiz a essência necessária para sua expressão artística. Sempre transitando entre o Brasil e a Alemanha, Sonia Mota segue ministrando oficinas e, atualmente, realiza um trabalho de dança para mulheres refugiadas na Alemanha.

 

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Livro Sobre Questões Socioambientais 

A escritora mineira Rafaela S. Polanczyk lança seu oitavo livro O Fundo Invisível da Lagoa, aproveitando o cartão-postal da capital mineira, a Lagoa da Pampulha, para alertar sobre a necessidade de manter o debate em relação às questões socioambientais. O lançamento dessa obra de fantasia, que sai pela Literíssima Editora com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, será no dia 12 de julho às 18 horas, na livraria Leitura (Pátio Savassi) e, no dia 13 de julho às 11 horas, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, em Belo Horizonte. 

  A história convida o leitor a um mergulho na lagoa e nas questões envolvendo a poluição aquática. A fantasia começa com a adolescente Luana caindo na lagoa, acidentalmente, enquanto patinava pela orla. Na medida em que se afunda, ela descobre uma lagoa imunda e conhece um extraordinário ecossistema submerso, habitado por sereias desesperadas por ajuda. A situação espantosa e inesperada estimula a garota a descobrir as causas desse mistério com a ajuda de seu amigo Tomás.  

Rafaela está desenvolvendo seu doutorado na Alemanha e explica que o problema é recorrente em grandes cidades mundiais, sendo essencial conversar sobre a situação em todos os âmbitos sociais para promover mudanças de maneira concreta. 

Segundo a autora, a preservação ambiental é um hábito que deve ser cultivado a partir da infância e a temática a incentivou a abordar o assunto de forma lúdica para a população se interessar e refletir sobre a problemática. Inclusive, a preservação ambiental é um tema de alta relevância para comunidades indígenas no Brasil, principais atuantes nessa frente. 

“O livro preenche a lacuna de um material pedagógico ‘divertido’ sobre poluição aquática para estudo nas escolas. A história ainda valoriza as comunidades indígenas que lutam pelo ecossistema do qual precisam para sobreviver e a cultura delas na região, principalmente, em relação aos Encantados. Estes sempre foram popularmente difundidos como folclore, contudo, o livro propõe discutir a problemática da folclorização dessas entidades sagradas. Dessa forma, a diversidade faz parte da aventura da protagonista Luana, neta de indígena, e de Tomás para acabar com a poluição da Lagoa da Pampulha, apresentando alguns Encantados e aspectos culturais da nação Kariri”, afirma a autora. 

  Rafaela acredita que os jovens aprenderão sobre a importância ecológica da preservação de lugares como a Lagoa da Pampulha e, ainda, as nuances envolvendo os problemas ambientais. A Lagoa não é apenas um ponto turístico e bonito da capital, ela inclui todo um ecossistema e comunidades impactados pela poluição. 

Rafaela S. Polanczyk sempre foi apaixonada por mundos de fantasia. Incentivada por seus pais, avós e amigas, começou a escrever histórias quando ainda era criança. Ela publicou o primeiro livro aos 16 anos: O Rei Perdido que, posteriormente, virou uma trilogia (tendo com O Império Subterrâneo, 2° livro e, O Cálice Mortal, 3° livro. Outras obras da autora incluem: O Santuário dos Ibicós, Explosão de Borboletas, A Ilha dos Demônios e Uivo de Gelo. Assim como Uivo de Gelo, O fundo invisível da lagoa sai pela Literíssima Editora. 

A escritora tem 26 anos e também é bióloga formada pela UFMG, começando sua jornada de doutorado na Alemanha. Ela dribla sua vida de escritora e neurocientista com estudos em escrita criativa e marketing literário e já ofereceu diversas oficinas sobre o tema. Você encontra duas de suas aulas, voltadas para formação de novos autores, no YouTube da Literíssima. 

 

SERVIÇO 

Lançamento do livro “O fundo invisível da lagoa”:

12 de julho – 18h – Livraria Leitura do Pátio Savassi 

Lançamento com sessão de bate papo com a autora:

13 de julho – 11h – Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH

Publicação viabilidade pelo Edital Multilinguagens – Projeto de Incentivo à Cultura Municipal de Belo Horizonte – número 0879/2023

 

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Maria, A Bonita no Vila Itororó

No mês em que se comemoram 86 anos do assassinato de Maria Bonita e todo bando de Lampião, o Centro Cultural Vila Itoró apresenta monólogo biográfico de uma das mulheres mais famosas da História do Brasil.

Maria Gomes de Oliveira ou Maria Bonita, nasceu na Bahia, foi casada, mulher do lar, abandonou tudo para seguir a vida do cangaço, ao lado de seu companheiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

Maria Bonita foi a primeira mulher a integrar o bando, que espalhou o terror em vários estados do Nordeste. O bando de Lampião sitiava e saqueava cidades, com muita violência, sendo acobertado e protegido por figuras importantes da política e da polícia na época, atraindo até mesmo a imprensa internacional na época.

Mesmo assim, para uma parte da população sertaneja, o cangaço encarnou valores como bravura, heroísmo e senso de honra.

A encenação da Companhia Àgata de Artes, com texto de Silvio Tadeu, apresenta a atriz Gigi Santos encarnando a personagem título, trazendo momentos da sua infância, do primeiro casamento, do encontro com Lampião, o nascimento da primeira filha, perseguição e morte pela polícia do estado de Sergipe.

A insubordinação da personagem diante do machismo da época também são discutidos e não obstante, a data de nascimento da personagem coincide com a data de comemoração do Dia Internacional da Mulher, embora haja controvérsias se Maria Gomes nasceu mesmo nesse dia.

A apresentação acontecerá em um espaço também bastante simbólico. O Centro Cultural Vila Itororó é um espaço público e cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo que contempla um conjunto remanescente de edificações construídas nos anos 1920. A Vila Itororó sempre teve como uso principal a moradia, mas foi tornada patrimônio histórico e desapropriada para fins culturais a partir de 2013.

Serviço:

Maria, a bonita
Data : 05 / 07/ 2024
Horário : 19 horas
Local : Centro Cultural Vila Itororó – Rua Maestro Cardim , 60 – Bela Vista
Ingressos Gratuitos retirados em até 30 minutos antes do início do espetáculo

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Leão Lobo abre espaço contra Intolerância Religiosa

Apresentador receberá em seu programa, representantes de diversas religiões, com a intenção de esclarecer o ouvinte dos fundamentos de cada uma. 

A rejeição demonstrada por internautas à postura da cantora Anita, de se expor publicamente tomando parte dos rituais do candomblé, suscitou discussões, além da perda de  seguidores por parte da cantora, ao declarar a sua fé religiosa.

Muitas pessoas já ouviram, e tem até quem defendeu a máxima de que o povo brasileiro é amistoso, acolhedor, festivo e generoso.

Porém ao contrário do que o imaginário e a cultura popular pregam a sociedade brasileira não é tão amistosa assim e casos de intolerância, em especial religiosa, têm se tornado cada vez mais frequentes.

Apesar da diversidade de povos, cultura e do sincretismo religioso, características da nossa sociedade, o preconceito, cujas raízes remontam a colonização ainda se fazem presentes.

O genocídio indígena, a escravidão africana, as leis que combatiam práticas culturais afro-ameríndias, que criminalizava o samba e a capoeira, explicam por que religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, são mais frequentemente atacadas, apesar de estarem entre as cinco mais seguidas no Brasil, com mais de um milhão de adeptos.

E qual o papel do jornalismo no combate a esse cenário de intolerância?

Para não atacar o outro, precisamos conhecer o outro.

E nesse sentido, o jornalismo profissional, pode ser um grande aliado na disseminação de informações.

Pensando em tudo isso, Leão Lobo, um dos mais famosos jornalistas do Brasil, abre espaço em seu programa, Leão Lobo – Ao Vivo, para receber representantes das mais diversas religiões, com a intenção de esclarecer seus ouvintes, dos fundamentos de cada linguagem religiosa.

No dia 25 de Junho, próxima terça-feira, ás 15 horas, o programa recebe Silvio Tadeu, produtor cultural e adepto da Umbanda e Terapeuta Holístico, para um bate papo sobre as origens, cultos, fundamentos e o seu papel na sociedade brasileira.

“A ideia é essa. Combater a intolerância.” afirma Leão Lobo.

Além da Umbanda, o apresentador pretende levar  representantes da Igreja Evangélica, do Candomblé, da Igreja Católica, numa clara abertura as várias facetas religiosas que compõe o povo brasileiro.

SOBRE  LEÃO LOBO 

Com cinquenta anos de carreira no jornalismo nacional, Leão Lobo acumula passagens nas principais emissoras do país, como SBT, Gazeta, Band, CNT, além de passagens no Teatro.

Atualmente, além do Programa na Super Rádio, é também colunista na UOL, integrando o time do “Splash”.

Serviço: 

Programa Leão Lobo – Ao Vivo 

Super Rádio 1150 – AM Clique aqui

Dia 25 de Junho – 15 horas 

Entrevista: Silvio Tadeu – Umbanda e Meditação na Justiça de Xangô.

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Eventos Gratuitos em São Paulo

Cancelamento de shows de grandes nomes, redução de temporada de festivais, fazem produtoras tentar contornar a crise das bilheterias, com parcerias e ingressos gratuitos.

Há pouco tempo, fomos surpreendidos com o cancelamento de shows de grandes nomes da nossa música popular, e o prenúncio de que, a bolha de shows no Brasil estourou.

Primeiramente é necessário esclarecer: a vida do produtor cultural jamais foi fácil!

Uma produção teatral ou musical demanda tempo, dedicação e principalmente dinheiro.

Uma vez pronto, o produto cultural precisa ser levado ao público e o tripé tempo, dedicação e dinheiro, reaparecem imponentes, agravados pela concorrência. A relevância do produto e a exposição midiática que o mesmo atrai, definirá quem terá mais casa cheia para prestigiar o que está sendo apresentado.

Pensando nisso, algumas produtoras, tem procurado caminhos alternativos para continuar a estar presente no cenário cultural.

É o caso da Trinca Produtora, que no dia 14 de junho, uma sexta-feira, oferece teatro e música à capital paulista, em espaços públicos e com ingressos gratuitos.

Segundo o músico e gestor cultural da Trinca, Alexandre Cuba, “todo artista em algum momento, respira do coletivo para apresentar seu trabalho solo, pensando em arranjos e formas diferentes de construção de suas criações. Estou neste momento de minha carreira”, justificando seu primeiro show solo, que será apresentando no dia 14 de Junho às 19 horas, na Casa de Cultura Santo Amaro, espaço de manifestações culturais diversas, como o tradicional “Samba da Vela“.

Sobre  artes cênicas, o teatro também vem gratuito no mesmo dia 14, às 20 horas, com a Companhia Ágata de Artes revisitando a vida e obra de um grande escritor. “O Retrato de Oscar Wilde” estará no Teatro Flávio Império, outro espaço bastante popular na Zona Leste de São Paulo.

Segundo o diretor da Companhia, Silvio Tadeu, produzir sem patrocínio já faz parte do histórico da companhia, existente há 23 anos. “Parcerias com espaços públicos, associações, secretarias de cultura, produções criativas e econômicas são muito bem vindas. O importante é que a arte aconteça.”, ele afirma.

Se estourou ou não a bolha de shows e espetáculos no Brasil, o fato é, produtores culturais sempre acharão uma forma de resistir. Nem mesmo o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 os impediu, sendo nesta fase, a arte “on-line” a sua principal forma de expressão.

E se, os preços das atrações andam assustando você seguem aí dois eventos gratuitos.

Para ambos é necessário retirar os ingressos até 30 minutos antes do início, sem necessidade de reservas.

ALEXANDRE CUBA EM SHOW SOLO

O produtor cultural Alexandre Cuba se apresenta na icônica Casa de Cultura de Santo Amaro, espaço de manifestações culturais populares como o Samba da Vela.

Fundador da banda Cuba & Outras Ilhas, onde mantém uma trajetória organizada e sólida, compositor sensível e competente, traz diversas influências que vão desde Secos & Molhados, Rita Lee, Caetano, Djavan, além é claro, e suas influências familiares, como seu bisavô Davi Coutinho que foi um importante músico da Banda Sete de Setembro da cidade de São Romão MG.

SERVIÇO: Música Popular Brasileira
LOCAL: Casa de Cultura de Santo Amaro/ Manoel Cardoso de Mendonça
DATA: 14/06
HORÁRIO: 19h
ENDEREÇO: R. Dr. Antônio Bento, 213 – Santo Amaro, São Paulo – SP.
INGRESSOS: Gratuitamente no local

OSCAR WILDE NO TEATRO FLÁVIO IMPÉRIO

A peça teatral “O Retrato de Oscar Wilde” retorna aos palcos, dando uma nova oportunidade ao público paulista, de conhecer um pouco da vida e obra de um dos maiores escritores da literatura internacional.

O espetáculo, da Companhia Ágata de Artes, que completa 23 anos de contribuição para a esfera artística e cultural de São Paulo, tem como objetivo através da história de vida de Oscar Wilde, trazer uma reflexão da homofobia presente até os dias de hoje.

SERVIÇO :  Espetáculo  Teatral
LOCAL: Teatro Flávio Império
DATA: 14/06
HORÁRIO: 20h
ENDEREÇO: R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaiba, São Paulo – SP
INGRESSOS: Gratuitamente no local

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Mulheres Mágicas

Em exibição no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 5 de maio, a 2ª edição da mostra ‘Mulheres Mágicas: reinvenções da bruxa no cinema’, oferece uma programação diversificada, incluindo exibições de filmes premiados, debates e sessões infantis.

Na programação serão exibidos curtas-metragens como “A Mãe do Rio”, de Zeinabu Irene Davis; “Abjetas 288”, de Júlia da Costa, Renata Mourão; “Para Sempre Condenadas”, de Su Friedrich; “Wil-o-wisp”, de Rachel Rose; “Simpósio Preto”, de Katia Sepúlveda; “República do Mangue”, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo; “Cosas de Mujeres”, de Rosa Martha Ferández.

Além disso, o público poderá assistir filmes premiados e obras raras como:  “A Bruxa”, de Robert Eggers; “A Filha de Satã”, de Sidney Hayers; “A Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira; “A Praga”, de José Mojica Marins; “Casei-me com uma Feiticeira”, de René Clair; “A Paixão de Joana D’arc”, de Carl Theodor Dreyer.  

Para completar haverá sessões de filmes infantis, com os clássicos “A Fada do Repolho”, de Alice Guy, e “Branca de Neve e os Sete Anões”, “O Serviço de Entregas da Kiki”, e “Malévola”.

SERVIÇO

Mostra “Mulheres Mágicas: reinvenções da bruxa no cinema”

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: 6 de abril a 5 de maio DE 2024

Ingressos: R$10 inteira / R$5 meia, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP  

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras

Informações: (11) 4297-0600

26 abril – Sexta

18h A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil)

A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil)  

27 abril – Sábado

15h Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos

16h30 Curtas-metragens 1  | 16 anos

A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)

Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)

Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)

28 abril – Domingo

14h A paixão de Joana D’arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos

16h Curtas-metragens 2 | 16 anos

Wil-o-wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)

Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)

República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)

Cosas de mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)

29 abril – Segunda

18h Viy – O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos

1 maio – Quarta

17h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos

2 maio – Quinta

17h O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos

3 maio – Sexta

16h30 As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos

4 maio – Sábado

14h INFANTIL GRATUITA (dublado) | Livre

O serviço de entregas da Kiki, de Hayao Miyazaki (1989, 103 min, Japão) | Livre

16h10 Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 16 anos

5 maio – Domingo

14h Curtas-metragens 3  | 14 anos

Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)

Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)

Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)

16h10 Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque

 nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.  

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República.  Das 12h às 21h.

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

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