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Ensaios Perversos em nova edição

O Ensaios Perversos, ação mensal da Cia Perversos Polimorfos, dirigida por Ricardo Gali, que tem proposto gerar ambientes férteis que semeiem estudos, discussões e partilhas artísticas, especialmente em espaços deslocados do centro, para colaborar com o fortalecimento cultural a partir do desenvolvimento de redes criativas entre artistas de distintos segmentos, bem como a expansão do público promovendo novas formas de sociabilidade, acontece nesta quinta, dia 28 de março, das 19h à meia-noite, no Clube da Comunidade Vento Leste – Dolores Boca Aberta.

Construído por mutirões comunitários há 18 anos, em área pública abandonada na Zona Leste da capital, o CDC Vento Leste, além de espaço-sede do grupo de teatro Dolores Boca Aberta, hoje abriga outros coletivos independentes de diversas áreas e linguagens, centro desportivo revitalizado e um parque de esculturas a céu aberto, com uma efervescência sociocultural surpreendente, igualável a de poucos espaços da cidade.

O programa se dá em três momentos independentes – “Conversas sem Fim” recebe Sylviane Guilherme, bailarina da desCompanhia de Dança de Curitiba e integrante do Coletivo Nacional de Cultura do MST, para falar sobre o “Corpo telúrico dançante: da desterritorialização do corpo e da dança até o MST”; seguida de “Preliminares”, com as performances “Corpo Barraco”, de Douglas Iesus, do coletivo Fragmento Urbano, e “Preto Abstrato”, de Eliana de Santana, da E² Cia de Teatro e Dança; e por último, “Dance Floor”, com o DJ Gil BF, com um set eclético que vai do hip hop, passeia pelo samba e MPB até o rock, reggae e funk soul.

A partir de sua vivência como artista, educadora, pesquisadora da dança e integrante do Coletivo Nacional de Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Curitiba, Sylviane Guilherme levanta o tema da materialidade dos debates e das práticas sobre corpo no MST, questionando se a dança tem ou não intencionalidade política estratégica para o movimento, que reúne comunidades rurais pela conquista da reforma agrária e a defesa do meio ambiente. Sylviane Guilherme é doutoranda em Educação, pela UFPR, mestra em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, pela UNESP, e licenciada e bacharel em Dança, pela FAP/UNESPAR.

O bloco “Preliminares” tem início com o solo “Corpo Barraco”, de Douglas Iesus, que parte de um texto escrito pelo próprio artista no livro “Por entre esquinas”, referente à construção de um barraco na quebrada pelo corpo de um homem preto e periférico. Pesquisador e educador de dança da periferia de São Paulo, Iesus fundou e dirige o grupo Fragmento Urbano de Dança desde 2009, onde desenvolve e aprofunda suas investigações artísticas.

Na sequência, Eliana de Santana dança a nova pesquisa da E² Cia de Teatro e Dança, “Preto Abstrato”, que tem como motivação inicial construir um trabalho a partir de um viés abstrato, numa ação ou resultado cênico que não traga nenhuma referência direta ao real, numa poética do corpo e do espaço, que possa existir e fazer sentido por si só. Eliana de Santana dirige a E² Cia de Teatro e Dança, núcleo que desde 1996, atua principalmente na área da dança contemporânea criando espetáculos cujo tema e poética estão ligados a questões do sujeito anônimo e se utiliza de ferramentas como células móveis de composição no processo de confecção das obras.

Até a meia-noite, DJ Gil BF comanda a pista de dança, com uma seleção musical diversa, mesclando clássicos, atualidades e músicas da cena alternativa e underground. Além de DJ, Gil BF é pesquisador e editor do Portal de Hip-Hop Bocada Forte.

Em seus 10 anos, comemorados em 2024, “Ensaios Perversos” tem como fundamento trazer discussões em educação, filosofia, psicologia e direitos humanos na contemporaneidade. A ação, que surgiu de modo independente,  integra neste momento projeto contemplado pelo programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

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Serviço

Ensaios Perversos – ação da Cia Perversos Polimorfos – direção – Ricardo Gali

28/3 (quinta), das 19h às 24h

19h     – Conversa sem fim – “Corpo telúrico dançante: da desterritorialização do corpo e da dança até o MST”, com Sylviane Guilherme

20h30 – “Preliminares” – apresentação de” Corpo Barraco”, com Douglas Iesus / Fragmento Urbano

21h     – “Preliminares” – apresentação de “Preto Abstrato”, com Eliana de Santana/E² Cia de Teatro e Dança

22h     – “Dance Floor” – DJ Gil BF (até 24h).

CDC Vento Leste – Dolores Boca Aberta (ZL)

Rua Frederico Brotero, 60 – Jardim Triana (Próximo ao Metrô Patriarca)

Acessibilidade: sim

Grátis

Para saber mais:

www.perversospolimorfos.com.br

facebook.com/CiaPerversosPolimorfos

https://www.instagram.com/ciaperversospolimorfos/

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Osmar Prado volta ao teatro

Ator divide a cena com Maurício Machado em ‘O Veneno do Teatro’, que estreia no SESC Santana

Quase uma década após pisar pela última vez nos palcos, no musical Barbaridade onde dividiu a cena com Susana Vieira, Osmar Prado retorna à cena com O Veneno do Teatro, thriller escrito pelo espanhol Rodolf Sirera e que cumpre temporada no palco do Teatro do SESC Santana a partir do dia 23 de fevereiro, sexta-feira.

Sob a direção de Eduardo Figueiredo, Prado divide a cena com Maurício Machado para narrar a história de um encontro entre um marquês sádico que convida um ator famoso para sua casa para um jogo, no qual encenam um texto de sua autoria sobre o processo de julgamento e execução do filósofo grego Sócrates.

À medida que a peça se desenvolve, a personagem de Prado impõe ao convidado um jogo perigoso que faz com que ele se aproxime cada vez mais de sua personagem e, por consequência, de seu destino. Escrito em 1978, o texto bebe de inspiração direta de A Pane, do dramaturgo suíço Friedrich Dürrenmatt (1921-2990).

Em cartaz até o dia 24 de março, com sessões de quinta-feira a sábado às 20h e domingos às 18h, O Veneno do Teatro seguirá em turnê por cidades como Belém, Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Os ingressos custam de R$ 25 (meia) a R$ 50 (inteira).

Fonte : O Tempo

Foto : Divulgação

 

 

 

 

 

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Fernanda Montenegro anuncia leitura de Simone de Beauvoir em teatro no Rio de Janeiro

Fernanda Montenegro anunciou em suas redes sociais nesta quarta-feira (14.02) uma curta temporada no Teatro Prio, no Rio de Janeiro, fazendo a leitura de Simone de Beauvoir. No vídeo do anúncio, a atriz narra a novidade.

Em 2024, Fernanda Montenegro completa 80 anos de carreira & 95 anos de vida. “Diz Simone de Beauvoir: ‘Eu não aspiro a que as mulheres mudem apenas a situação das mulheres, mas que as mulheres mudem o mundo‘. A partir do dia 8 de março de 2024, estaremos por quatro semanas apresentando a leitura de Simone de Beauvoir no Teatro Trio, no Jóquei Clube do Rio de Janeiro. Espero você”, anuncia.

Fernanda Montenegro é atriz e considerada a grande dama do cinema e da dramaturgia do Brasil.

Nascida Arlete Pinheiro da Silva em um subúrbio carioca, fazia curso de secretariado quando se inscreveu em um concurso para locutora e ganhou seu primeiro emprego, logo integrando um grupo de teatro e se tornando radioatriz.

Aos 23 anos se casou com o ator Fernando Torres, com quem teve dois filhos, o diretor Claudio Torres e a atriz Fernanda Torres.

Ao lado do marido, ela estreou no teatro, iniciando uma bem sucedida carreira de mais de sete décadas, com trabalhos marcantes como as peças ‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’, ‘Dias Felizes Virão’ e ‘Beijo no Asfalto’; os filmes ‘Eles Não Usam Black-Tie’, ‘O Auto da Compadecida’ e ‘Vida Invisível; e as novelas ‘Baila Comigo’, ‘Guerra dos Sexos’, ‘O Dono do Pedaço’ e ‘Belíssima’, entre dezenas de produções.

Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por ‘Central do Brasil’, venceu o Emmy Internacional de Melhor Atriz por ‘Doce de Mãe’.

Fontes : Glamour e Quem

Foto : Divulgação

Silvio Tadeu 

15/02/2024

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Fome de Tolerância – Encontro das Artes

Este show apresenta uma combinação única de pop rock, soul e funk, oferecendo uma diversidade sonora peculiar. As linguagens enraizadas no espetáculo exploram o sentido literário e metafórico do tema, como por exemplo, a fome de arte, conhecimento, viver, cultura, humanidade, tempo  etc.

A banda Cuba & Outras Ilhas apresenta canções inéditas, e algumas releituras com toques pessoais de cada “Ilha” do arquipélago: Alex Lobão na guitarra, Luiz Letras no baixo e Gueda Gomes na Bateria.

Além do violão e a voz de Alexandre Cuba que divide em alguns momentos da apresentação a palavra com o ator e dramaturgo Silvio Tadeu e a atriz Márcia Marques.

Apoio:
Trinca Produtora

Duração: 60 Min

Classificação: Livre

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Tempo, Tempo, Tempo – Sarau

Uma reunião festiva e inspiradora que celebra a manifestação do tempo em forma de sarau artístico contemplando três fases da vida humana: infância, juventude e maturidade.

Por meio de textos de diversos autores que injetaram em seus escritos as suas ideias, experiências e conceitos sobre cada uma das fases. Uma fusão de poemas, interpretações e performance tendo como pano de fundo a execução ao vivo da trilha sonora do sarau utilizando elementos recicláveis como latas, garrafas e madeiras;

A apresentação é dividida em blocos em que um dos atores que também é artista plástico, executa ao vivo uma gravura que ilustra a passagem do tempo apresentada de cada fase.

Apoio:
@smculturasp
@ccmanoelmendonca
Trinca Produtora

Duração: 60 Min

  • Classificação: Livre
  • Local: Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro, São Paulo

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O dia em que conheci Bob Dylan

O dia em que conheci Bob Dylan faz parte de um Ciclo de Leituras com textos inéditos do dramaturgo Guilherme Bonfim com apresentações gratuitas na Sala Miriam Muniz do icônico e histórico Teatro que leva o nome da atriz e antiga proprietária do terreno onde foi erguido, Ruth Escobar.

Todas as segundas-feiras de Julho de 2023 às 20h com atuações, interpretações, rubricas e direções de nomes consagrados do Teatro Brasileiro como por exemplo: Marcelo Galdino, Flávio Quental, Paulo Drumond, Carlos Meceni, além de jovens atores talentosos promovidos pelo Ciclo de Leituras que têm o apoio da APETESP do Teatro Ruth Escobar sob à presidência de Chico Cabrera.

Apoio:
@apetesp_teatro
@teatroruthescobar.oficial
CAC-SP
Trinca Produtora

Duração: 60 Min

  • Classificação: 12
  • Local: Teatro Ruth Escobar

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O Retrato de Oscar Wilde

Com um texto clássico e com autorização de direitos autorais para a realização de apresentações, acreditamos que a maior importância desta história, é a reflexão, sobre nossos próprios pensamentos, preconceitos e como esses mesmos posicionamentos individuais influenciam toda uma sociedade nos dias de hoje. Bastou a influência de uma única pessoa, o Marques de Queensberry, na vida de Oscar Wilde, para a destruição de um mito.

Basta um comportamento preconceituoso para criarmos uma nuvem destruidora de pessoas em nome de nossa próprio pensamento errôneo. Reflexão individual é o que queremos provocar.
Temos a infeliz atitude de sempre culpar a sociedade, quando na verdade, quem tem de exercitar a reforma íntima é o ser humano na sua individualidade.

O comportamento de um só homem influencia toda a sociedade e provoca com isso um “incêndio“ social, onde no fogo da insanidade queimam negros, mulheres, homossexuais, índios e todos aqueles a quem o homem acendeu o fósforo da chama de sua ira.

  • Duração: 60 Min
  • Classificação: Livre
  • Local: Teatro de Arena Eugênio Kusnet
  • Cartaz: Todas às sextas e sábados de Maio

Queremos contar a história do autor irlandês, Oscar Wilde , que nos presenteia até hoje com as suas obras, nos fazendo refletir sobre a condição humana.

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